12 de maio de 2016

Hora de mudança

Estou acompanhando entre enfarado e desinteressado os treinamentos do Grêmio nesta semana que antecede o início do campeonato brasileiro.
Muita movimentação na área política com a formação do novo grupo de comando. Não conheço Alberto Guerra afora o fato de ter comandado o futebol com Rui Costa em 2010. Entraram no meio de uma crise e levaram o clube até a Libertadores, o que mostra competência. Junior Chávare como executivo, interino por enquanto, parece uma boa. E o Antônio Dutra Jr. (que aqui será sempre o Mosq) fazendo o elo com a presidência e o CA me agrada.
Me agrada mas não me ajuda. Tentei saber quem vem e ele não me deu a menor pelota no zap zap. Isto sabendo que eu não vazo nada.
Estes negócios de política clubística são chatices, mas são indispensáveis.
O que me preocupa então, considerando que estes três aí darão conta do serviço deles, é o futebol. E as notícias não são boas.
Esperava que houvessem mudanças no time. Não tanto na zaga, porque ali vai depender de contratações. Mas parece que Roger está satisfeito com o que tem visto.
Aparentemente, porque não vi isto escrito e não vi notícia sobre treinos, aparentemente vai com os mesmos jogadores que deram respostas pífias até agora.
Não que eu queira uma revolução nos onze titulares, mas algumas coisas deveriam ser feitas na minha opinião. Por exemplo:

  1. A provável retirada de Marcelo Hermes do time tem dois problemas: traz a assinatura de que ele foi culpado pela derrota na Argentina e devolve ao time o decadente Marcelo Oliveira.
  2. Wesley, poderia ser testado novamente na lateral direita. Ele tem grande potencial e sentiu a pressão da Libertadores. So what? Estamos em outro campeonato e com outro contexto de pressão e exigência. Aqui a derrota não é fatal.
  3. Maicon deveria perder a faixa de capitão para alguém mais sanguíneo. Não tem ninguém sanguíneo neste time? Dêem um jeito.
  4. Maicon poderia também ser premiado com um "descanso". Por que não testar o Giuliano de segundo volante saindo de trás?
  5. Está na hora de dar oportunidade e moral para o Lincoln. Deixem o menino jogar uma sequência de jogos.
  6. Tontini tem potencial para ser melhor aproveitado.
  7. Seria hora de recuar Miller e fazer o Luan jogar de falso nove, lugar onde rendeu melhor e deu os melhores resultados para o time o ano passado.
Por que não fazer isto? Será que Roger é cego, medroso ou arrogante ao ponto de achar que é melhor deixar tudo como está para não dar o braço a torcer?
Se for, cuidado. O futebol não costuma dar tantas oportunidades aos que erram com convicção.

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