30 de julho de 2013

O papo furado do Hernandez [25]: Já não somos mais os mesmo, viveremos?

O índice de adolescência, sem experiência sexual nenhuma, se exacerba cada vez mais em nossa torcida. É fato! É fato, também, que essa década ingrata despertou uma espécie de histeria coletiva às avessas na nossa torcida! Tudo é motivo de raiva e de revanchismo, contra A ou B, e mesmo aqueles sem representatividade e que se colocam como uma nova via, tem revanchismo contra A e B. Alguns contra A, B e C e por aí seguimos no alfabeto!

Perguntam porque vendemos Victor, porque não recontratamos Réver e porque o pilantra não veio? Perguntam, fazem contas idiotas, especulações malucas e tentam, de alguma, forma resgatar idolatrias inexistentes, ou mesmo imaginar times maravilhosos e mirabolantes que só existiriam em clubes da Europa. Ainda assim, só nos mais tradicionais e ricos.

Está faltando um Norte para a torcida, estamos órfãos de títulos, de ídolos e de uma torcida que não reclame de cada coisa que lê no jornal (este sempre mais propenso a imbecilidade do que a informação), que não ache que um empate ou uma derrota sejam o fim do mundo a cada final de semana!

O que torna o futebol um esporte apaixonante é a sua imprevisibilidade! Jogadores que aqui deram errado, ou pediram para sair, encontram a sua redenção em outro times. Como a banca paga e recebe, acontece o mesmo em nosso time, para citar somente um caso, Paulo Nunes veio quase que de "brinde" quando contratamos Magno junto ao Flamengo. Acredito que eu nem precise contar a história do Diabo Loiro na Azenha!

A torcida perde a identidade cada vez mais, prefiro não acreditar que a paixão provenha de títulos (ou de jogadores como Tcheco, André Lima ou qualquer outro "ídolo" de "imortalidade" duvidosa), aliás prefiro não acreditar que o que se lê em redes sociais provenha mesmo da torcida! prefiro acreditar que venha da raiva incubada do torcedor médio, aquele que gosta de comparar o seu time com outro, que reclama porque faz comparativos com realidades paralelas e acha que se fosse feito esse ou aquele pensamento mágico (de autoria própria) no Grêmio, tudo daria certo e seríamos campeões...

Definitivamente não somos (torcida) mais os mesmos, viveremos?