14 de julho de 2013

Sinal dos novos tempos?

Embuchando

Grêmio 2 x 1 Botafogo

Pré-jogo

Para quem ainda não tinha se dado conta, ontem apareceu mais uma vez o estilo Koff de comandar. Este estilo consiste em nenhum jogo para a platéia e muito trabalho onde interessa.
E interessava a Geral com instrumentos e banners. E Koff escalou Neston Hein. Aquele Nestor que um dia deixou uns caras do terceiro escalão da briosa falando sozinho porque "não falava com quem não tinha poder de decisão".
Pois ontem mandaram para falar com ele alguém com poder de decisão. E hoje tem instrumentos e banners. E tem o Hein no meio da Geral para impor respeito a todos: torcida e brigadianos.
Que Renato escale o time tão bem quanto Koff escalou para o enfrentamento com a "briosa".
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Primeiro tempo: 2 x 1

O Grêmio começou sem Barcos e com Kleber. E sem um homem agudo na frente. E o jogo começou com chuva. E com cocolorado querendo tirar onda porque não havia 50 mil pessoas na Arena. Estão certos. Cinquenta mil na Arena equivale a 4 mil nos jogos do timinho. Proporcional ao tamanho das torcidas.

E o Botafogo errou um gol feito aos 6 minutos. Antes disto o Grêmio teve uma boa jogada de ataque.
O Grêmio não conseguia jogar bem e o juiz deixava o Botafogo bater à vontade.
Mas aos 13 minutos Alex Telles fez uma jogada espetacular pela ponta e cruzou para Vargas executar. Sinal dos tempos?
O gol deu confiança ao time e aos 18 minutos Elano quase fez o segundo. Na sequência, Seedorf fez um golaço. Dida nem viu. Fosse o Grohe e diriam que tem braço curto.
O gol perturbou o Grêmio e o Botafogo voltou a gostar do jogo.
O jogo estava mais encardido do que a bagaceirada do timinho, mas aos 34 minutos Vargas fez mais um.
Com o gol o time voltou a jogar razoavelmente bem. E conseguiu levar o jogo até o final do primeiro tempo sem maiores sustos.
Um resultado melhor que o desempenho.
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Segundo tempo: 0 x 0

O segundo tempo começou com o Botafogo errando um gol feito no primeiro minuto. Sinal dos tempos?

O jogo continuou duríssimo. O Botafogo mostrando que não está em primeiro à toa. E o Grêmio sentindo falta de uma articulação mais efetiva do meio para o ataque.
Aos 13 minutos quase o empate. E o Grêmio sem nenhum registro na frente. Aos 15 minutos Telles deu um torpedo de fora da área com perigo.
Werley quase entregou o ouro aos 19 minutos. Aos 20 e 21 minutos o Grêmio escapou de novo. Sinal dos tempos?
Aos 25 minutos Zé Roberto, após grande jogada de Souza e Vargas, poderia ter matado o jogo mas foi bisonho. Foi a primeira jogada de ataque do Grêmio no segundo tempo.
E continuava encardidíssimo o jogo. A defesa tirando como podia. E o ataque não conseguindo encaixar um contra-ataque.
O Botafogo fazia uma pressão quase insuportável, mas a zaga e Dida davam um jeito de resistir.
Aos 47 minutos Werley salvou, se redimindo de uma falha anterior.
E o jogo foi escorrendo para o final.
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Não foi um jogo empolgante. Não foi.

Mas foi uma vitória contra o líder do campeonato. Foi.
Em outras vezes o time jogou melhor e não ganhou.
Talvez seja o sinal de novos tempos.
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Como jogaram

Dida: Há dúvidas sobre o gol.
Pará: Um primeiro tempo muito discreto. Muita garra.

Werley: Uma falha ridícula que quase deu gol para o Botafogo. Mas lutou muito para segurar atrás.
Bressan: Espanou todas que chegaram na área. Bela atuação.
Alex Telles: Uma grande jogada no primeiro gol. Muita garra e dedicação.
Adriano: Discreto. Mesmo o Grêmio sendo atacado quase não apareceu.
Souza: Melhor do que nas partidas anteriores. Lutou muito.
Zé Roberto: Bem. Lutou bastante.
Elano: Uma grande jogada logo antes de sair. Bem na maior parte do tempo.
Vargas: Dois grandes gols. O me
lhor do time.
Kleber: Muito esforço. Pouca objetividade.
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Maxi Rodrigues (Elano): Alguns bons movimentos.
Matheus Biteco (Souza): Entrou bem.
Cris (Vargas): Sem tempo.

Renato: Tem estrela. Vai ter trabalho para aumentar a confiança.
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Arbitragem: Paulo Sérgio de Oliveira - Acertou no segundo gol do Vargas. Deixou o Botafogo bater à vontade no primeiro tempo. Deu mais acréscimos do que deveria.