Caros
Desde que o mundo foi criado, ele tem passado por uma série de mudanças. Desde a época dos dinossauros ocorrem situações que nos fazem rever os conceitos anteriormente praticados. Mudam civilizações, mudam comportamentos, mudam conceitos. Com o futebol não é diferente. Desde que foi criado, o mais fascinante esporte do planeta tem sofrido mudanças. Algumas para melhor, outras para pior. De um jogo praticado pela elite, acabou adotado pela plebe. E hoje está presente em todas as classes. Posso ser um nostálgico ou mesmo crer que nasci na época errada. Mas o futebol de antigamente aparenta ser tão mais fascinante que o que vejo hoje não me atrai da mesma maneira. Nem tanto por um anormal jejum de grandes conquistas do Grêmio, mas sim pelo que tem ocorrido de alguns anos pra cá.
Hoje em dia qualquer um tem um carro, algo que em minha época de guri era reservado apenas aos mais abonados. Comer carne não é mais um privilégio, coisa que há umas três décadas atrás ocorria, por incrível que pareça. Um telefone não custa mais o preço de uma motocicleta e todo mundo tem celular, algo impensável no passado. Que bom que tudo isto mudou, pois foi uma mudança para melhor. Por mais que ainda tenhamos seres com atitudes discriminatórias que acreditem que um pobre deva ser pobre a vida inteira. Ainda existem alguns que sentem asco ao ter que dividir o mesmo espaço com pessoas de menor classe econômica ou cultural.
Entretanto, confessarei que, no tocante ao futebol, sou um discriminador. Sou tomado por um vil sentimento que não me permite aceitar certas liberalidades que invadiram o esporte bretão. Me acusem do que quiserem, me chamem de saudosista ou qualquer adjetivo que o valha. Mas sou de um tempo em que a Libertadores da América era um certame talhado para poucos. Um portão por onde apenas alguns tinham passagem. Uma arena na qual somente aos gladiadores mais fortes era permitida a entrada. E um olimpo onde raros possuíam o direito serem chamados pela alcunha de campeões. Tão seletiva era que havia a Supercopa dos Campeões da América, um torneio que reunia os campeões da América e mais ninguém. Um clube privado no qual não bastava pagar para entrar, era necessário ter linhagem nobre para lá ser aceito.
Por mais que todos fiquem contentes com a ascensão de clubes menores e sem tradição neste torneio, eu mantenho minha aristocrática posição de desprezo. Não me interessa que montaram o melhor time, só isto não basta. Transformaram o Cirque du Soleil no Circo Garcia. Abriram o Waldorf Astoria para o pessoal que se hospedava no Hotel Roma. Deixaram o cara que só bebia pinga degustar Dom Pérignon, por vezes repetindo a dose num copo de requeijão. Quando equipes do naipe do Once Caldas e outras semelhantes a sucederam na conquista da Libertadores, o brilho da taça ficou menor. Sua importância ainda permanece e o desejo de reconquistá-la se mantém. Mas quando vejo clubes que nada conquistam em quarenta anos simplesmente chegando e erguendo o troféu, penso como devem ficar sentidos aqueles que verteram sangue para vencê-la no passado.
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Ao ver e emocionar-me com este belo trabalho, fiquei com um sentimento não apenas de nostalgia. Também fiquei esperançoso de que o Grêmio possa inspirar-se em seu passado vencedor e voltar a protagonizar as conquistas no Estado, no país, no continente e no mundo. Mesmo sabendo que talvez tenha de aguentar agora a presença de meia dúzia de chinelões que entraram de penetra na festa.
Saudações Imortais
jbighead 96p · 609 semanas atrás
(estamos trabalhando para isso)
domingo, temos de entupir a Arena e comemorar os trinta anos com uma bela vitória!
FORÇA GRÊMIO !!!!!
Francisco · 609 semanas atrás
Lucas · 609 semanas atrás
Lucio · 609 semanas atrás
Fabiano · 609 semanas atrás
Vivo na esperança que amanhã será melhor, e será, nunca vi uma camiseta do Grêmio ser queimada nem uma bandeira, não como nosso cocôirmão na semifinal da copa do Brasil contra o Juventude onde além do chocolate a torcida colorida queimou camisetas e bandeiras, ainda deve ter em algum vídeo pela internet “não perco tempo olhando isso”, mais lembro da final da libertadores contra o Boca onde perdendo a torcida cantava como se fosse campeão, por isso e outras que não caberiam aqui, sou gremista e me orgulho pois o que esse clube me proporcionou até agora e ainda tem o futuro que tenho certeza que vai ser de glória e títulos...
Fernando · 609 semanas atrás
Mauricio · 609 semanas atrás
Ricardo · 609 semanas atrás
Gabriel Sironi · 609 semanas atrás
Abraço
paulo · 609 semanas atrás
@Treboles_ · 609 semanas atrás
A partir de 2003 o clube se perdeu e tenta inspiração em outras agremiações (Barcelona, Bayern, Milan), na verdade este é o maior equivoco nossa inspiração TEM que ser em nosso passado, nossas raízes, nossa identidade COPERA.
Falou-se aqui nesta semana em como conquistar títulos eu só acredito em continuidade e bom trabalho técnico com vestiário fechado e claro IDENTIDADE.
Um clube pode perder a identidade e ser campeão? Pode, mas aí será outro clube, porém com o mesmo nome, escudo e cores (estas as vezes até mudam dependendo do quanto o clube está disposto a se vender). Hoje dinheiro manda no futebol, no passado a raça mandava mais. Não precisamos nos vender, mas se quisermos títulos não pode faltar raça, dedicação, empenho, continuidade e qualidade. Mas quando surge uma luz no fim do túnel, como um jogador de qualidade na primeira janela de transferência já o vendemos...olha o dinheiro mandando mais.
É isto, quero ver novamente o GRÊMIO CAMPEÃO mas não quero que pra isto tenhamos que nos vender, baixar as calças pra quem quer que seja. Sem dinheiro a rodo é preciso voltar no tempo e encontrar a fórmula de quando deu certo, e quando deu certo vivíamos em meio a dividas e problemas políticos.
QUERO DE VOLTA MEU GRÊMIO COPERO Y PELEADOR!
kide gremista · 609 semanas atrás
Daniel · 609 semanas atrás
Também não entro na onda dos corneteiros incondicionais que veem "desculpas" em tudo. Que acham que o clube tem que se apequenar, esquecer sua história e apanhar calado de todo mundo enquanto não ganhar um grande título. Pelo contrário, é se impondo que se ganha respeito, que se reforça uma identidade e se chega às conquistas. Foi assim com todos esses clubes que saíram do limbo nos últimos anos.
Vivemos um paradoxo: Pra voltarmos à grandeza, temos que ser campeões. Pra voltarmos ser campeões, temos que ter grandeza. O problema é que tentam resolver esse dilema pelo caminho errado: primeiro o título, depois a atitude vencedora. Isso sim é depender da sorte.
nelsongz 67p · 609 semanas atrás
@TraksFake · 609 semanas atrás
Desde 92, qnd caimos pela primeira vez, apenas três presidentes do Grêmio tiveram 2 mandatos: Koff (93-96) Guerreiro (99-02) Odone (05-08). Koff conquistou quase tudo (faltou só o mundial) nesses dois mandatos, e Guerreiro venceu uma Copa do Brasil. Koff venceu apenas um titulo importante no primeiro mandato, uma Copa do Brasil, e o único titulo relevante do Guerreiro chegou em seu segundo mandato. Odone não venceu nada relevante, mas se vermos que o centenário, ganhamos apenas três estaduais, podemos exaltar que dois vieram nesse mandato duplo. Apesar de só ter Ruralito de titulo, em seu segundo mandato foi vice da LA e vice Brasileiro. Desde 92, apenas duas vezes a situação venceu a eleição, sem ser reeleição, com o Cacalo em 97/98 e Obino em 03/04. Cacalo venceu uma Copa do Brasil em seu primeiro ano, enquanto Obino herdou uma máquina, com treinador e classificado pra LA, mas mesmo assim conseguiu nos rebaixar em um mandato só. Nesse periodo, apenas três treinadores duraram mais de dois anos: Felipão, que venceu quase td com Koff, Tite, que venceu uma Copa do Brasil, e o Mano, que venceu dois dos únicos três estaduais que temos no pós centenário, e uma Série B. Desde que começamos a ter um presidente de um grupo politico de 2 em 2 anos, tivemos um show de horror. Duda herdou uma equipe guerreira, montada pelo Odone, e herdou um grande profissional, Rodrigo Caetano. Assumiu e mudou toda a caracteristica que queria para o seu time, trazendo diversos jogadores ex São Paulo e treinador carioca. Cometeu o mesmo erro que os ultimos três presidentes: renovou com um treinador que não era o seu preferido. Esperou 40 dias, em plena LA, pelo seu favorito. Mandou embora o Caetano. Qnd finalmente começou a acertar, com ajuda do Rui Costa e Alberto Guerra, Odone reassumiu. Renovou com um treinador que não era seu favorito, boicotou o mesmo, e perdemos um ano. Não ficou com o Rui, e trouxe um tal de Alexandre Mendes, que durou 25 dias, dps de trazer um jogador que não podia mais atuar em outro clube (W. Paulista). No segundo ano, começou a acertar, e acabou seu mandato, sendo substituido pelo Koff. Koff renovou com um treinador que não era seu favorito. Montou uma máquina, que rende o mesmo que um fusca. Perdeu a LA e mandou embora o treinador.
Eu entendi o que o Matador quis dizer, e concordo com ele: era dificil antes uma equipe disputar uma LA, e na estréia sair campeão. O Grêmio, qnd venceu, já havia disputado. Fazia qnts anos que o Galo não disputava uma LA? Desde 2000?
Mas não podemos tirar o mérito de quem tem CONTINUIDADE. Quais times foram campeões essa decada? Quais tiveram continuidade, e quais tiveram mudanças constantes? Ai não adianta tu trazer o Messi, C Ronaldo e Mourinho, qnd a instituição se torna numa zona, cercada de pavões, nada irá dar certo. Essa organização politica, força do presidente, pode ser vista em pequenos detalhes. O presidente Kalil, antes do jogo, jantou com o presidente do Olimpia e da Conmebol, e sentou o verbo na Conmebol. Dps, o Victor buscou um penalti no meio de campo, e o juiz não mandou voltar. Em 2002, Eduardo Martini avançou mto menos, e o juiz mandou repetir. Pq? Não sei, talvez o Guerreiro naquele momento estivesse mais preocupado com outros a$$unto$, e a Conembol sentiu que na dúvida, podia prejudicar o clube que o presidente não iria enxer o saco no dia seguinte. Será que esses erros constantes dos arbitros, em campeonatos diversos como o Ruralito e o Brasileiro, não ocorrem pq os presidentes das federações sentem que no Grêmio a anarquia impera? Que se o juiz tiver na dúvida, marca contra o Grêmio, que ninguem vai ir enxer o saco, ao contrário de outros clubes?
PiticaGremio 113p · 609 semanas atrás
Ricardo-Gremista · 609 semanas atrás
Cedron · 609 semanas atrás
Roberto - Sócio · 609 semanas atrás
O futebol Uruguaio e Argentino, que eram os papões da COPA, empobreceu a tal ponto que o sonho dos jogadores platinos atualmente é ter salário de jogador brasileiro!
As regras e punições da PHIFA, que antes valiam para a parte do mundo que vivia acima do Equador...transformaram um esporte que é de contato em sua essência em uma espécie de balé, onde o espetáculo deve prevalecer! O famoso carinho, por exemplo, jogada que bem aplicada no início da partida deixava claro ao atacante adversário que ele não teria vida fácil nas cercanias da nossa área, em breve estará tipificado no código penal!
É engraçado, mas naquele futebol de outrora, com todas as adversidades (inclindo os salários modestos), surgiram Pelé, Garrincha, Rivelino, Newton Santos, Maradona, Zico, Renato e muitos outros craques genuínos que se jogassem hoje receberiam milhões por dia, já que atualmente qualquer Kleber Gladiador da vida acha que vale R$ 500 mil mês (ou uma she-Ha de tiara que ganha R$ 1 milhão/mês).
O futebol como paixão inexiste entre os "atletas" que o praticam, o que existe hoje é Business...e nesta visão puramente comercial, quanto maior o número de clubes que vençam as competições, maior a venda de produtos, maior o mercado consumidor para tudo relacionado ao futebol.
Todavia, algumas coisas não mudaram: para vencer é preciso ter TIME..e é isso tem faltado ao grêmio nos últimos anos (algumas vezes até temos vontade, gana, coisa que não vejo hoje, mas na hora H...falta bola, falta aquele jogador decisivo, um craque que decide uma partida em uma jogada)...
Não canso de dizer que somos os morangos dos anos 90, que tinham por principal adversário o Juventude..e que nem final de gauchão jogavam (qualquer semelhança com as nossas desclassificações para Palmeiras, Caxias, Milhonários, Santa-Fé e outros do mesmo quilate futebolístico não é mera coincidência).
Sou saudosista não das libertadores ganhas na porrada, mas de um grêmio que sempre queria algo mais...um grêmio valente, irresignado e que jogava muita bola! Aquele grêmio venceu outrora como venceria hoje, sem problemas...
Já esse time que temos hoje...não vence hoje como nem figuraria naqueles tempos onde a palavra covarde, amorfo, indolente...rimava com morango...jamais com tricolor.
camisa 1 · 609 semanas atrás
Paul Kersey · 609 semanas atrás
Ancião Imortal · 609 semanas atrás
Wilson · 609 semanas atrás
Daniel · 609 semanas atrás
Dois gols e uma assistência. Abre o olho, Barcos.
O FARRAPO · 609 semanas atrás
A partir daí, todos os demais títulos do Grêmio vieram quando foram usados atletas vindos das categorias de base. Em 96, não foi diferente. Lembram de Carlos Miguel, Arilson, Emerson, Danrlei, Roger, só p´rá falar nos titulares.
Pois bem, agora quando vejo que o time é formado por mercenários, em detrimento aos relegados pratas da casa, concluo que tão cedo não seremos campeões. Concordo, plenamente, com o Francisco, sobre o conceito de nossos presidentes e treinadores.
Jair · 609 semanas atrás
Bom, então não acredito muito nestas conspirações. Mesmo sem saber muito dos bastidores, acho que muito da nossa seca vem de nossas brigas de vaidades, disputas de poder e, não menos importante, de uma tremenda incompetência que nos acompanha há pelo menos uma década. Só pra citar um exemplo, não revelamos nenhum grande jogador do meio pra frente depois do Anderson (e isso faz uns OITO anos!). Isso é problema nosso, incompetência nossa!
Sobre a tal continuidade, em geral eu concordo que deve haver, mas na medida do razoável. Ou vocês acham que o Luxa deveria ter tido "mais continuidade"??? Então, quando defendemos uma ideia como essa, temos que explicar pra não ficar achando que "só a continuidade basta".
Sobre jogadores que saíram e se tornaram campeões em outros clubes, não sou estressado com isso porque, com exceção do Vitor que talvez fosse cobrado em exagero (mas lembrem que ele passou a ser cobrado em relação a ele mesmo, pois teve um tempo que a torcida gremista o elevou aos céus), mesmo assim pelo que sei ele não "foi saído", e sim optou por sair. Creio que tanto o Vítor quanto vários outros saíram por ver no Grêmio um ambiente ruim, conforme os itens citados acima. Então, não é (só) por culpa da torcida que eles saem. Quanto aos demais, Rever, Fábio Santos, Alessandro, Gilberto Silva, Douglas, etc. são todos jogadores médios a bons, que oscilavam de rendimento no Grêmio e as respectivas diretorias ou propostas que eles receberam os levou a sair. Não fico choramingando por isso. Se fosse pra ganhar títulos, o cara que pelo papel que cumpre em campo mais nos faz falta seria o Pilantra. Mas nem vale a pena entrar nesta seara. A defesa do Galo levou balaios de gol na Libertadores, mas fez o mesmo tanto ou mais e teve sorte nas disputas parelhas. Então, não foi tanto mérito do Vítor, Rever, G. Silva ou Rafael Marques (Deus e livre) que fizeram a diferença, mas a quatro jogadores bem ofensivos, rápidos e de qualidade e uma proposta de "agredir" o adversário. Coisa que a torcida do Grêmio não concorda muito, pois acha que temos sempre que priorizar a defesa. E só pra lembrar: se foram tantos jogadores bons, foram balaios de nabas embora também nestes últimos anos (nem vale a pena começar a lista). M. Moreno e outros, se lembram, foi por encrenca com o Luxa. Se tinha razão ou não, não sei. Só não venham culpar a torcida!
E finalmente, sobre ganhar Libertadores "sem sedimentar um caminho", acho que no caso do Galo teve muita sorte (um dia ela iria sorrir pro lado deles), mas também tem o mérito de montar um grupo sedento por vitórias (ou construir esta "sede" junto ao grupo) em um período de tempo menor. Pela lógica do Daniel, um caminho mais curto é mais difícil (pensando no Grêmio), mas se eles conseguiram então devemos reconhecer esta capacidade de fazer o mais difícil. Mas que eles tem uma aura perdedora, a isto tem. Resta ver de agora em diante se se contentarão em perder e dizer que "amar o galo é mais importante que as vitórias", como sempre diziam aos "raposas". Sempre vi nisso uma forma de desviar o debate sobre competir e vencer. Se a torcida do Grêmio é mais exigente, é porque experimentou o sabor de grandes conquistas anos atrás e sabe o quanto é bom vencer. Ainda bem que somos assim; jamais gostaria de ser igual a torcida do Galo: ter uma grande alegria em 42 anos. Toc toc toc!
BetoImortalTricolor · 608 semanas atrás
A propósito alguém da direção poderia pedir pro Renato vestir a 7, para jogar nem que seja 10 minutos por jogo e deixar nosso time com 2 Tentos na frente do adversário? Fico imaginando se o Renato fosse mais novo o que faria, parabéns Santo tu é o Cara.
Somos campeões da América sim senhor e os primeiros e de quem lembramos na história sempre dos primeiros.
Que a data de amanhã marque nossa caminhada rumo as vitórias, e novas histórias ainda por vir.
Força Grêmio.
Paul Kersey · 608 semanas atrás
Ricardo-Gremista · 608 semanas atrás
http://extra.globo.com/famosos/filha-de-renato-ga...
Ricardo-Gremista · 608 semanas atrás
http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoe...
Neemias · 608 semanas atrás