25 de abril de 2016

A sorte nem sempre acompanha os bons

Foto de Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Uma eliminação que ninguém queria. Mesmo os que não estavam dando importância ao Campeonato Gaúcho, como eu, não gostaram da queda nas semi-finais para o Juventude. Somos torcedores, o coração fala alto, não tem como ficar indiferente. Uns ficaram indignados, outros lamentaram, outros ficaram apenas chateados.

Nesse turbilhão muitos falam que o Grêmio errou ao "escalar reservas" no jogo de ida. Ora! Volta de Quito, jogo contra o Toluca e dois dias depois jogo contra o Juventude. Ninguém é robô. A prioridade deve ser sempre a Libertadores. E ainda: Lincoln, Everton e Hermes muitos querem de titular, Pedro Rocha alguns. Reservas? Três ou quatro jogadores caracteriza time reserva? Geromel não ficou de fora por opção. Os que diziam dias atrás que o Grêmio tem o melhor elenco são os mesmos que reclamam dessa escalação.


O Grêmio tem um elenco bom. Tem um time titular com bons e ótimos jogadores. Mas falta sorte. Falta jogadores com espírito vencedor. 
Sempre que eu digo para meu pai que jogador X ou Y é azarado ele me diz que a sorte acompanha os bons. Por muito tempo acreditei nisso, mas o Grêmio de 2015 e 2016 me fez mudar esse pensamento. 


Giuliano, Walace, Ramiro, Luan, Bobô, Grohe, Henrique Almeida, Fred, Bruno Grassi, Marcelo Hermes e Maicon são bons jogadores, mas não possuem espírito vencedor. Não podemos culpar ninguém por isso. Quando se contrata, não se sabe se o atleta tem esse espírito vencedor ou não. Alguns ainda pode ser cedo para dizer (como os jogadores da base).
Por outro lado, ha jogadores de futebol que são ruins (ou médios) mas que são vencedores. Cito apenas um exemplo: Alecsandro. Gostando ou não dele, ganhou títulos por onde passou. 

Não falta qualidade, falta sorte. E conseguimos ver isso claramente quando o time joga bem, amassa o adversário, mas quando o chute é contra o nosso gol, bate no zagueiro e entra.