26 de abril de 2016

Rei morto. Rei posto?


O Grêmio é o rei do mata-mata. O Grêmio faz tremer quem joga contra em partidas decisivas.
Verdade? Uma verdade inquestionável. Até, arrisco a dizer, 2007. Até perder as duas da final contra o Boca naquela Libertadores. Perdeu as duas mas porque foi vergonhosamente roubado no primeiro jogo. O segundo foi consequência. Não se sai para buscar um 0 x 3 impunemente. E o time daquele ano, estava perto de ser ridículo. Tuta era o centro-avante. O Tuta!
Depois disto o que o tricolor ganhou em mata-mata? Dois ou três torneios ridículos do Noveletto.

Fora isto, é um fiasco atrás do outro. Entra direção, sai direção. Vem treinador consagrado, sai treinador consagrado. Vem um ou outro jogador de maior renome. Vão embora os jogadores de maior renome e as promessas rutilantes que passaram sem vitória.

E por que do nada o Imortal passou a ser quase um mortal dos mais cordatos e amáveis com seus rivais?

Várias são as causas.

A principal, certamente, foi a deterioração econômica da instituição após o famigerado contrato com a ISL. A falência daquela empresa só não nos levou também à falência porque clubes de futebol grandes neste país não se deixa falir. O Grêmio passou a ser um clube sem a mínima condição de endividamento e, por consequência, de investimento. E futebol sem dinheiro até pode dar resultado fortuitamente. Tem o Audax em São Paulo e o Leicester na Inglaterra agora. Mas são as exceções que confirmam a regra. E, combinemos aqui, não podemos esperar que sejamos um dia a exceção.

Mas ok. Dinheiro é muito importante e ajudou nesta derrocada. Mas só ele explica?

Não. Pode ter sido fundamental, mas não é a única causa. A falta de dinheiro e o que ele pode comprar,  grandes jogadores, tem influência sim. Mas explica a eliminação frequente contra clubes menores e ainda em maior penúria, como o Juventude, por exemplo?

Claro que não.

Além de dinheiro passou a faltar atitude. Vontade de ganhar. Comprometimento. Vergonha na cara, pode-se dizer também. O clube, e por consequência o time, passou a ser conformista. Conforma-se fácil com a situação. Afinal, sempre há uma  justificativa para o fracasso.

Um dia é o cansaço. Outro dia é o erro de escalação. No outro a estratégia errada. Muitas vezes, especialmente no torneio gaúcho, é a federação e os juízes. Sim estes não merecem respeito e tem nos prejudicado muito. E prejudicado de maneira escandalosa. É só voltar 3 posts abaixo e ver o episódio do efeito suspensivo do bandido do cotovelo. Mas isto não pode mais servir de desculpa. Eles sempre prejudicaram e continuarão a prejudicar. Mas as outras causas que aparecem para o fracasso tiram até a autoridade de reclamar destes sem-vergonhas.

Eu penso e advogo que o Grêmio tem de entrar com time de juniores neste campeonato. Tem de apatifar mesmo. Mas se não faz isto. Se, equivocadamente na minha opinião, resolveu valorizar, que ganhe esta bosta. Porque não há dúvida que, em nome de jogadores, temos de longe o melhor elenco do estado. Um dos melhores do país.

Mas e daí? Por que não dá de relho nem nos times do interior e no clubinho falido do aterro?
Porque, me parece, falta vontade de ganhar. Tanto tempo perdendo e achando desculpas minou a confiança. E, pessoa ou instituição sem confiança estão sempre na beira do precipício. Um nadinha e se atiram. Nem esperam ser jogados para baixo.

Tem muita gente que sofre deste problema. Tem medo de vencer. Afinal, ser bem sucedido na vida tem consequências sérias. Um vencedor tem de pensar todo o santo dia em como continuar no topo. Um vencedor tem obrigação de continuar vencendo. E vencer, sabem todos, é muito mais difícil do que perder.

E qual a melhor maneira de se continuar no conforto do derrotado? Trabalhando para perder. Trabalhar para perder nem esforço exige. É só sentir medo e sair para jogar fora pensando em, "se Deus quiser", segurar um empate glorioso. Não adianta dizer que o campo tem dimensões iguais, que a grama é sempre verde e a bola, esta danada, é sempre a oficial, como também é na Arena. Não tentem induzir o jogador a pensar que fora de casa ele pode ter o mesmo rendimento que tem em casa. Não ousem, nem mesmo sugerir, que é melhor perder fazendo um ou dois gols pela coragem de tentar vencer do que sair derrotado por 1 ou 2 a zero pela covardia de ficar atrás esperando o tempo passar.

O perdedor não aceitará jamais esta ideia. O perdedor já entra no campo adversário tremendo como vara verde e de fralda para não correr risco de vazar o que faz nas cuecas.
Este é o Grêmio. Ou falando otimisticamente, este tem sido o Grêmio. Um time que já entra derrotado fora de casa. E que treme e se afoba quando tem de jogar em casa. Afinal de contas, se ele não tirar uma boa vantagem em casa já estará morto. E, quando tem de reverter vantagem perdida fora, quase sempre joga tremendo também porque não pode levar gol.
E não tem ninguém, ano após ano, capaz de mudar esta mentalidade.

Agora, por exemplo, as finanças estão quase sanadas, conseguiu-se manter um grupo de qualidade (tirando uma ou duas deficiências menores conhecidas), mas continua o espírito derrotado.

Maicon, o capitão do time disse uma verdade ontem. Ele disse que eles não podem levar nas costas o peso de quinze anos sem vitória. Verdade verdadeira. Então, que não levem. Que ele e os outros entrem em campo leves jogando o que sabem jogar. Que entrem com a confiança que as palavras de ordem que se vê nos filmes do vestiário parecem sugerir. Que tenham consciência que lutando e respeitando o adversário poderão ganhar. Que não tenham medo de vencer. Medo de perder é até saudável. Faz jogar mais duro, com mais atenção, com mais vontade. Mas medo de vencer é o caminho para o cadafalço.

Maicon e vários outros não tem culpa dos 15 anos sem vitória. Mas já tem culpa de um ano e meio sem vitórias. Se ficarem mais dois ou três anos perdendo e perdendo, terão estes anos de culpa ampliados. E serão também engolidos pela poeira que engole os derrotados. E terão primeiro o desprezo e depois o esquecimento da torcida. Torcida que sempre foi generosa e apaixonada pelos seus vencedores. Perguntem, ao Jardel, Paulo Nunes, Renato, Adilson, De Leon, etc., etc., etc.
É portanto uma questão de escolha. E de atitude.

Tenham vontade, e coragem de vencer e estarão para todo o sempre no coração da mais fanática e mais generosa torcida do mundo.
Continuem jogando por pontinho fora e deixando a bola queimar os pés e logo estarão troteando por outros gramados enquanto caem no esquecimento e no desprezo por aqui.
É uma simples questão de escolha. E de coragem claro.

E o que vale para os jogadores, certamente vale para a direção técnica e para a direção administrativa. Ninguém se salva nesta. Os primeiros por tremerem no campo. Os outros por não conseguirem transmitir a confiança e vontade necessária. Aliás, por muitas manifestações que se ouve parecem tremer também ao pensar nos enfrentamentos.

O Grêmio, rei do mata-mata está morto. Mas não apareceu ainda outro rei com a fama e a coragem daquele Grêmio. Terão estes jogadores, comissão técnica e direção a vontade e a coragem de recolocá-lo no lugar que sempre foi seu?
_____

Romildo e os 5 x 0

Eu até entendi o Romildo domingo. Mas não posso concordar com o que fez. Dizer que o Grêmio de domingo faria cinco no Rosário foi alimentar a gana do adversário.
Fez por querer?
Acredito que não. Foi uma surpreendente inabilidade em um homem que mostrou grande habilidade com as palavras e com a condução do clube.

Ou ele fez de cabeça pensada? Jogou a responsabilidade ainda maior nos ombros do Maicon e de seus comandados? Entregou um adversário mais mordido e perigoso do que seria para ver se os caras acordam?
Vai saber. Ou melhor: amanhã saberemos.

Comentários (76)

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Texto péssimo, sempre a mesma ladainha
4 respostas · ativo 463 semanas atrás
OK, estamos indo para o fim da 3a feira e na minha opinião está na hora de deixar o defunto ir embora. Claro que fiquei puto, principalmente depois dos 2X0 em caxias, jogo controlado que entregamos dois gols. No domingo estvava no aeroporto em SP esperando para viajar e assisti pelo celular até acabar o meu pacote 3G, aos 38m do 2o. tempo..não vi o gol feito que o Henrique perdeu, o que mudaria totalmente o rumo e o humor dos nossos queridos gremistas que comentam aqui...na real o jogo era para ter sido 6X1, mas saimos fora de mais um roubalito...segundo 95% dos comentários de lá para cá, é melhor o time do Grêmio nem entrar em campo amanhã. Segundo esses, o time é horrível, desprezível, infeliz, enfim fede de ruim...Não concordo. Se jogarmos como domingo ganhamos. 1X0 para mim está bom, o ideal seria 2X0...Se passamos estaremos nas 4as. e brigando por uma competição 10000000 mais importante e legal que essa m de roubalito manipulado. Vamos lá, começem a negativar...mas se classificar não venham aqui torcer para esse "bando de merdas"...Ditto.
2 respostas · ativo 463 semanas atrás
Concordo plenamente.

A maior prova dessa acadelação pós-2007 é o Brasileiro de 2008, que Roth jogou fora na base do "futebol por uma bolinha só" e da retranca pelo pontinho fora. Naquela época também se cometeu o outro grave erro recorrente do New Grêmio, como dizem, o mal aproveitamento dos jovens jogadores.

Douglas Costa era preterido ao ponto de ser ofendido nos treinos, e Paulo Sérgio era o escolhido em detrimento de Felipe Mattioni, na época um jovem promissor. Aquele grupo tinha 11 volantes. ONZE. Enquanto isso, Zé Eduardo, futuro Zé Love e Jonas, futuro Mestre Jonas, foram emprestados pro Interior paulista... o primeiro chegou a ser dispensado.

O medo de tomar gol e de perder toma conta do time, impede que ataquem bem, como atacaram o Juventude. Foram pra cima com vontade, mas faltou capricho na finalização. Mesmo assim marcaram 3 gols.

Há anos que o Grêmio empurra as decisões com a barriga, jogando burocraticamente até que falte meia hora do segundo jogo, quando resolvem tentar reverter o resultado. Não é a toa que se fala em imortalidade... As poucas vezes nas quais passamos acabam sendo sofridas, da mesma forma que sofremos e eventualmente perdemos.

Quando o Grêmio faz um gol, parece que o dever foi cumprido, passam a jogar só no contra-ataque, chamar o adversário... Pedem pra tomar o empate.

Enquanto o Grêmio não entrar em todas as partidas pra atropelar, como já fez contra o Corinthians ano passado e contra o São Paulo-RG e o Ju nesse ano, seguirá fracassando.
Sobre o Romildo, tem mais é que falar mesmo. Alguém tem que falar alguma coisa além do "vamos em frente" repetitivo do Pacheco e do Roger.

É lamentável que após mais essa eliminação a fotografia da direção siga igualzinha. Rui segue ali, ainda que em função aparentemente administrativa... Pacheco segue ali, em função aparentemente decorativa.

Chega a ser injustificável a manutenção do Pacheco... Como que o responsável pelo Depto. de Futebol sobrevive a tantas pérolas em coletivas, a tantas eliminações, fracassos, erros de planejamento, contratações que dão errado ou que não dão resultado, etc...?

Mesmo que não haja substituto (Há Nestor Hein...), que se deixe vago o cargo.

Outro que segue ali é o Saul Berdichevski, vice de futebol com o presidente Obino, que é Coordenador Médico do Grêmio e PEDIATRA. Alguém tomou a decisão da não-vacinação por CAXUMBA. Quem teria sido?
1 resposta · ativo 463 semanas atrás
Belo post!! Concordo em tudo.

Seria ótimo que alguém lá de dentro pensasse exatamente assim, já estaríamos mais perto da virada que todos torcemos.
Seu Algoz ,se me permite, vou insistir num assunto:
perdemos o principal, aquilo que teria de ser o início de tudo:nossa IDENTIDADE, o AZUL,PRETO e BRANCO.

A partir do momento que vemos em campo, chuteiras com cores e detalhes em vermelho e assemelhados, sentimos o quanto nosso GRÊMIO está sendo desvalorizado internamente.

Posso estar sendo conservador ao extremo, e por consequência, estar falando besteiras,sem saber ao certo qual é a dos jogadores não usarem somente nossas cores, e se isso tem aprovação da diretoria, mas enfim, creio que para reverter tudo isso, comecemos com o principal: a retomada de nossa VERDADEIRA IDENTIDADE.

Isso é o que penso.

DÁ-LHE GRÊMIO.
SEMPRE GRÊMIO.
2 respostas · ativo 463 semanas atrás
Bah, Seu Algoz! Agora tu me meteu medo!
Depois dessa descascada que tu destes, fico pensando se essa equipe toda vai ser capaz de reverter a situação e retomar aquele Grêmio vencedor...
Deu medo!

Mas amanhã tem uma guerra, quem sabe até melhorada depois do que o Romildo disse! Amanhã! GRÊMIO!
Ufa, como é bom ler um post do seu Algoz :)

Concordo com quase tudo, vejo por ai o problema do Grêmio hoje.

Quanto ao discurso do Maicon, é igual ao do Barcos, outro capitão que passou aqui sem levantar taça. Parece discurso ensaiado, na minha humilde opinião. Eles podem não ser os culpados dos 15 anos sem titulo, mas serão culpados do tempo que estiverem aqui sem titulos, e por não terem posto um fim no jejum. Que essa mensagem seja transmitida ao "capitão".
1 resposta · ativo 463 semanas atrás
Tem coisas que não entendo de jeito nenhum. Essa de não prevenir a caxumba é uma delas.
Nem time pequeno faz uma pixotada dessas.
E ninguém é responsabilizado. Isso que é o pior.
3 respostas · ativo 463 semanas atrás
Bom, muito bom..é isso aí...quase nada diferente do que os pessimistas de internet e os que tem que carpir um lote pensam...rs rs rs
O acadelamento se institucionalizou, a busca pelo pontinho fora...o uso do centroavante aipim, jogar por uma bolinha...triscar no fedor e ver o que dá...entre outras ...Não temos liderança técnica e nem imposição, um cara que chegue na arbitragem, que encha o saco...alguém que incomode...Alguém que catimbe (Não tô falando das ceras irritantes do Grohe), alguém experiente, malandro... Lembro que no começo do ano você comentou que o Grêmio estava em busca dos "malvados"....para fazer esse serviço...Até agora não vi esse tipo de jogador no Grêmio.
1 resposta · ativo 463 semanas atrás
Caro Romildo:
O jogo contra o Rosário é completamente diferente do jogo contra o Juventude. Não falo do fato do Juventude ser série D e do Rosário ser um time argentino jogando a Libertadores. Falo da configuração do jogo.
O Juventude veio para a Arena trazendo os 2 a 0 do primeiro jogo no bolso. Se defendeu do primeiro ao último minuto do jogo, pois o resultado sempre lhe era favorável, perdendo por 1 a 0, 2 a 0, 2 a 1, 3 a 1. Passou os 90 minutos sem estar sendo desclassificado em nenhum momento. Isto fez do jogo um "ataque contra defesa" ou "meia-linha", como queiram. Assim sendo, o Grêmio ficou com a iniciativa o tempo inteiro, e por isso marcou 3 gols, e poderia ter marcado mais. Merecia, inclusive.
Agora, Romildo, 2 a 0 não serve para o Rosário, nem 3 a 1. Talvez nem o empate sirva para eles, pois este é o primeiro jogo, e pelos motivos enumerados acime, não será uma "meia-linha".
Que declaração infeliz, Romildo. Um presidente de clube que não sabe interpretar o que acontece dentro de campo.
A raça era motivo de orgulho para todos os gremista, era o que nos diferenciava dos outros, os grandes times do eixo Rio/SP tremiam quando vinham jogar no Olimpico.
Depois que o time passou a investir em jogadores moloides, descompromissados e preguiçosos deu nisso, acabou a raça.

Só não concordo que a crise financeira pesou sobre as eliminações nos mata matas, pois fomos eliminados em quase todos por times mais fracos, acho que o unico time melhor que o nosso era o Santos.
Faltou é raça mesmo, personalidade, vontade de ganhar, nosso time é muito bundão.

Admiro os gremistas que sonham em vencer a LA com esse times de peidorrentos.
Quando os jogadores do Rosário baterem o pé no chão lá na Argentina, muitos jogadores nossos vão ficar borrados.
Vejo uma incompetência de TODAS as direções,RASGAM DINHEIRO TDS OS ANOS cm péssimas contratações,vou citar só em uma dentre as centenas, Kleber Gladiador,esse levou MILHÕES dos cofres tricolor,aja $$$, na qual gr~emio vai ficar pagando durante anos uma aposentadoria gorda.
Se fosse citar tds durante várias gestões,ia encher páginas de nabas...Só pra citar mais um,q ainda continua mamando nos cofre é esse tal de Werley q nem joga,se contar outros q nem lembro no momento.
Então, contratar essa NABAS e ficarem no grupo,é uma das causas da falta de titulo.
A tal de economia boba,trazem Fred e Kadu e gastam muito,podia trazer um só,mas de nível.
Não sei porque tanto medo do Rosário, teve uma campanha similar a do Grêmio, com a diferença que tinha um morto no grupo e que, se classificaram em primeiro porque conseguiram ganhar a última partida fora de casa.A defesa deles é a 2ª pior de todos os 16 classificados, levaram 8 gols, e como falei acima, ficaram com saldo bom porque tinha um morto no grupo. Quando o Grêmio se complicou nos jogos contra o San Lorenzo, subiu a Quito disposto a ganhar, e ganhou. Precisou ganhar do Juventude pra passar de fase, os caras correram e por pouco não se classificaram. O Grêmio é muito mais time que o Rosário, a questão é colocar na cabeça dos jogadores que argentino não é um bicho de 7 cabeças, e que, jogando o que já deram mostras de que sabem jogar, passam e com sobras.
O diagnóstico do Seu Algoz não poderia ser pior, pois é tristemente correto: o clube Grêmio tornou-se um clube perdedor, e está feliz com essa situação.
É muito tranquilo jogar "só na boa", sem pressão, ir juntando pontinhos e chegar numa posição horada nos campeonatos.
O foda é que este estilo é a cara do nosso treinador, do diretor de futebol (remunerado), do vice de futebol, do departamento médico que considera "acaso" que a caxumba contamine aos poucos e não de uma vez só todo o grupo, duma boa parte da torcida, e, principalmente, de todos os líderes políticos do Grêmio que eu tenho ouvido falar desde a contratação do Lazaroni, depois, do Autuori, e, pior ainda, do Luxemburgo. Este aí foi para fechar o caixão.
PS: Este post está tão bom que nem parece do Seu Algoz. Huahuahua! Acertei?
Gostei bastante do texto, mas é necessário acrescentar o seguinte: A torcida cobrava mais. Renato já foi vaiado, Danrley foi criticado inúmeras vezes, entre muitos outros. A diferença é que não eram jogadores "sensíveis", que magoam com vaia, cobrança ou crítica.
Se a torcida parar com este maldito apoio incondicional, vai selecionar naturalmente quem é merecedor de vestir a tricolor, e quem é derrotado acomodado.
Vejam bem, não critico a torcida do Grêmio, que é heróica. Nem mesmo quem apoia o jogo inteiro, como faz a geral. Apenas acredito que tem que haver mais cobrança, tem que haver vaia, sim. Tenho saudades de ver o Grêmio sair vaiado de campo após algum fiasco, e sabem por quê? Por que aquela vaia era saudável, te dava a certeza que viria a reposta no próximo jogo, DENTRO DE CAMPO, e não em forma de choro nos microfones.
Esse papo de ISL já deu. Falta de grana? Últimas eliminações nossas foram pra times menores e mais pobres q nós. Atl PR, juventude, San Lorenzo, sta fé, milionários, palmeiras...
Vamos combinar uma coisa,
(...)

bla bla bla. Política clubística agora não né?
Vai te catar.
1 resposta · ativo 463 semanas atrás
Falta jogador bom no time. Falta um técnico ousado com idéias avançadas e ... Ofensivas. Jogar contra o Juventude precisando ganhar por 2 gols com Ramiro e Bressan!!! Por favor.
Os bons tem que jogar: Douglas, Luan, P. Rocha, Bolanos, Everton, Wallace, Geromel.
O técnico tem OBRIGAÇÃO de montar um esquema para os bons.
O Roger me enganei, não eh todo ruim mas eh tradicional pra dizer o mínimo.
Vão criticar mas dispensar o Maxi e o Fernandinho!!
To me bom se faz com boleiros e com técnico atuante, quando fizemos 3x1 era hora de tirar o inútil do Bressan recuar um dos volantes colocar mais um meia ou atacante e pressionar até ganhar, mesmo empurrando bola , goleiro tudo pra dentro. Mas não continuamos a bater escanteio RASTEIRO!!!
Gostei do texto! Fazia tempo que eu não conseguia ler algum texto completo do blog!

Para mim a declaração do "nosso" capitão é típico de um perdedor " 15 anos, não tenho nada a ver com isso" .... Declaração parecida deu o Luxemburgo que na época só queria o dinheiro do Grêmio.

Ao invés de chamar a responsa e até mesmo prometer um título... O Capitão Vai e se esconde...
3 respostas · ativo 463 semanas atrás
Mesmo com tudo isso acontecendo,ainda acredito que teremos exito!!
Covarde são aqueles que criticam e não contribuem com soluções,em nossos trabalhos tambem falhamos,e como procedemos quando aqueles que interavem conosco nos criticam e não contribuem com soluções?
Deixe se levar pelo otimismo,afinal se perder hoje,ganhará amanhã,empatará logo depois,é o ciclo,ninguém vai mudar,então,relaxa e tenta ver o que te agrada no clube,seja razoàvel com vc mesmo,não se preocupe para não acabar doente,ao invés de alegre e feliz!!
3 respostas · ativo 463 semanas atrás
Algum tempo atrás, sob outro pseudônimo (Urtigão), eu já havia comentado que o problema do Grêmio é... o Grêmio.
A instituição, não o técnico, os jogadores, a direção, os torcedores, etc.
É uma questão de conceito.
Fomos humilhados, perdemos a identidade e ainda a estamos procurando.

Meu único alento é que "quem procura, acha".

Ocasionalmente...

Abs.
Caral...!!! Se os que governam o Grêmio são como uma boa parte dos que comentam neste blog, então está explicado porque o Grêmio não vem obtendo títulos. O pessoal tem uma dificuldade imensa em entender o que os outros dizem (escrevem).

Deve ser assim: O presidente fala "vamos jogar fechados"; o treinador traduz para os que suportam pressão "vamos sair só na boa"; e estes interpretam "oba! vamos jogar sem vaidade e sem fazer pressão". Huahuahuahua!
Perfeito!
Muito bom texto.
Amanhã vamos lotar ,novamente nossa bela Arena,e empurrar o time para mais uma vitória.
Seu Algoz não sei para quem reclamar,mas gostaria de saber por quê o Grêmio não reduz o espaço destinado ao visitante.
Nas arquibancadas superiores,sul e norte ficamos empilhados,com gente sentada nas escadas ou em pé na mureta,atrapalhando a visão daqueles que estão atrás,enquanto podemos ver todo espaço vazio destinado ao visitante,.Além de perdermos renda a torcida fica mal acomodada.
Esse post é a mais pura verdade. Ninguém bate no peito e toma a frente da batalha: as direções compram jogadores e esperam q eles resolvam, os jogadores esperam que os treinadores resolvam e os treinadores esperam que a atitude venha das direções. Todos lavam suas mãos, todos fazem apenas o básico, ninguém sai da zona de conforto dos medíocres. Na hora em que se pode dar um passo a mais, que se vislumbra um título, todos ficam na defensiva e se preparam para a derrota, isso mesmo, no Grêmio a preparação e para a derrota.
concordo com seu texto.
Texto maravilhoso..
Muito bom Algoz, texto de um corneteiro de qualidade. Até a Pitica deu uma corneteada!!!!!!! Para variar ainda tenho uma divergência: O abostado, cagalhão, molóide do Capitão Desconforto tem responsabilidade sim, até mesmo com o passado pois já foi um dos protagonistas de desclassificações vexatórias, não bastasse tem sim compromisso e muito com o futuro. Ele é, como outros descompromissados foram a marca das últimas administrações do Grêmio. Como que um lorpa desses é Capitão??? Representante, em campo, de todo o resto?
Falta conceito. O Grêmio parece não saber mais o que quer, ou como vai fazer pra conseguir.

Pessoalmente, não sou radicalmente contra o estilo do qual o Grêmio ficou famoso, que quase se confunde com seu próprio nome, que pode grosseiramente ser resumido a sujar-o-calção-de-barro-joga-fechadinho-golinho-de-cabeça, e não veria problema nenhum em ver esse estilo adotado novamente, DESDE QUE:
1) Funcione. Se não tiver as peças certas - bons valores na defesa, gente capacitada pra fechar espaços e desarmar no meio, atacantes velozes e efetivos na frente - nem se apresenta.
2) Ter consciência plena que, em fazendo isso, o Oceano - físico e figurativo - que nos separa da Europa fica cada dia maior. Lá o papo é outro, já deixaram pra trás esse modelo.

Pessoalmente, prefiro o jogo bem jogado. Um dos meus times do Grêmio preferidos foi o Tetracampeão da Copa do Brasil. Como jogava! Na época, por surreal que possa parecer hoje em dia, tinha gente - e não daqui - que dizia "por quê não dão logo a camisa da Seleção pro Grêmio?".
Porém, não vou ser intransigente. Um estilo Osvaldo Rolla/Carlos Froner/Felipão, se bem aprumado, me serve.

Mas o Grêmio não consegue nem mesmo fazer isso. Fazer o basicão.
Não se trata do maniqueísmo "futebol-arte" versus "futebol-força", mas tem que ter uma ideia bem definida de como o time vai conduzir o jogo, quais são as situações que procura criar ao longo dos noventa minutos. Que circunstâncias são as mais propícias. Nos últimos quinze anos, eu consigo identificar pouco momentos: o time do Mano Menezes, o time do Renato (o de 2010, que jogava bonito), o outro time do Renato (que jogava por uma bolinha), alguma coisa dos primeiros meses do Luxemburgo. O resto é uma maçaroca de treinadores medianos, jogadores ruins, atletas capazes porém indolentes, dirigentes que falavam demais, medalhões que não vingaram, gente que só ganhou quando saiu, promessas que que assistiam derrotas do banco. Um verdadeiro vórtice de incompetência.

Vamos pegar um exemplo prático: Grohe.
Debaixo das traves, agindo por reflexo ou tirando o ângulo do atacante, o cara é muito acima da média. Foi ele que livrou o Grêmio contra o San Lorenzo, não se esqueçam. Porém, ele tem um defeito que o impede de ser titular da Seleção: a saída do gol.
Ele pode (deve!) trabalhar para aprimorar o fundamento, mas um plano de jogo bem feito teria como objetivo minimizar seus defeitos: buscando um zagueiro bom no jogo aéreo seria uma das alternativas.
O Grêmio tem esse zagueiro? Não, a certa altura acabou nas mãos de Fred e Breçã. Volte três casas pra trás e fique duas rodadas sem jogar.
Parece que ao Grêmio falta o conceito, a noção, de que seu goleiro tem uma dificuldade em uma situação de jogo, ou que pode usar seus zagueiros pode diminuir a margem de erro, ou até que a metodologia do trabalho específico nos treinamentos tem que ser revista. Não, Grohe é Seleção e nada nos faltará.

É um exemplo bem específico, mas pode ser aplicado a um panorama mais amplo. Jogar no contra-ataque sem velocidade e vitória pessoal? Toque de bola com jogadores lentos no movimento e que não se deslocam pra receber? Ênfase na bola aérea sem aproveitamento mínimo de cruzamento e de finalização?

Uma das razões de porquê fiquei desencantado com Roger Machado é a maneira como ele abriu mão de seus conceitos e mudou o esquema. Confesso, não tinha tanta certeza nessa ideia de "falso nove", mas os jogos foram passando e eu vi que, sim, aquilo funcionava, e funcionava BEM. Principalmente, porque finalmente acharam o lugar pro Luan: gols, assistências, participação coletiva. Aquele futebol bonito, vistoso, que trabalhava a bola até encontrar uma brecha e então infinitos entravam na área pra concluir dava uma esperanças para o futuro.
Até que foram buscar Bobô na Turquia. E ele é centroavante. Então tinha que jogar. Porque centroavante tem que jogar, ora, onde já se viu jogar sem centroavante? Azar se está dando certo, centroavante é centroavante e fim de papo. Bebeu?
E aí, o Grêmio deixou de ter quatro ou cinco centroavantes pra ter um que - vou repetir o que já escrevi, certa vez - não me convenceu ainda que é melhor que o Lucas Coelho. E aí a chama do Grêmio foi se apagando. Não é justo dizer que foi só por isso - gente se machucou, gente caiu de produção - mas Luan foi deslocado pra direita, e nunca mais jogou, nem esse ano, o que jogou lá pela metade do ano passado.
Esse ano, pra piorar, a tal da 'intensidade', da movimentação, virou lenda. Douglas cobre uma área muito pequena, Giuliano está sobrecarregado, Maicon parece ter trinta quilos em cada perna.

Escrevi, escrevi, e fiquei só na questão coletiva, nem toquei no assunto individualidades. E nem preciso fazer outro textão porque, bom, acho que todo mundo aqui tem uma ideia infelizmente nítida das pintas que já vieram.
2 respostas · ativo 463 semanas atrás
Ótimo post, gostei.
E também tive a mesma impressão sobre as palavras do Romildo.
- Chá de boldo nos medrosos: ou caga ou vomita. Essa tina de lombriga que o Grêmio virou irrita.

Os argentinos ficaram mordidos, ou o Grêmio acorda e mata o leão ou toma a saranda e desocupa a moita da LA de uma vez.
Chega de enganação.
"Se jogar assim faz 5 no Rosário" disse o presidente. Mas nós jogamos "assim", justamente contra o Juventude. E não fizemos nem 4...ou seja, nem como lógica a declaração funcionou. Que diga isso, ok...mas para os jogadores, no vestiário...como forma de incentivo...em publico...não né?
Muito bem escrito o texto. Torcedor gremista aquela velha frase: todos os caminhos levam a arena. Vamos apoiar o jogo é muito difícil, mas venceremos. Eu estarei lá apesar da crise. AVANTE GRÊMIO!
Seu Algoz, poderia trazer a conhecimento da torcida que acompanha o Blog qual é o atual posicionamento da direção (presidencia e conselho) em relação ao atual dpto de futebol?
Eu ainda vou estar vivo pra ver uma cobertura de um jogo do Inter na Libertadores como a que estão fazendo hoje.
Até do Rondinelly estão falando.
Pulou prá barca dos corneteiros antes de o navio afundar.
Avatar de gremiocampeaomundial

gremiocampeaomundial · 463 semanas atrás

Parece que agora podemos falar sério de novo.

Entende agora o porquê de algumas "cornetas"? Veja o caso da declaração do presidente (sobre golear o Rosário). Em primeiro lugar, concordo que foi uma declaração infeliz. No entanto, esse tipo de atitude pode lembrar pessoas como o Bosta e o Eurico Miranda. Tenho muitas dúvidas sobre o Bolzan mas não acho que ele esteja nesse nivel. O que parece ter ocorrido a meu ver, é que a torcida estava, sim, muito aborrecida e abatida depois de domingo. O único consolo foi a atuação em si, que poucos ousaram desmerecer com sinceridade. Portanto o presidente resolveu citar esse fato de modo a injetar otimismo. Por razões que, claro, entendo. Como torcedor, ele nos quer ver otimistas, e ele é responsável pelo clube. Como presidente, ele tem até uma certa obrigação de atrair público para a Arena, e não o culpo caso tenha havido temor após a queda domingo. Ele só quis dizer: "O lado bom de domingo é que provamos ter qualidade, somos competitivos apesar da eliminação". Na sequência, tentando de novo talvez motivar, citou o jogo de hoje e a infeliz força de expressão. "Podemos tocar 5 no Rosário" significa "podemos fazer qualquer coisa porque, apesar de eliminados, mostramos qualidade".

Esse é o exemplo que vem a calhar. Não duvido das boas intenções dele, nem de seus predicados em gestão administrativa. Todavia, o presidente Koff no lugar dele, teria dito o mesmo sem cometer a gafe. Porque nem se pode cobrar isso de alguém que não viveu o futebol. Isso muitas vezes só a experiência resolve, porque mesmo que houvesse um manual ditando regras seria simples esquecer. Não se compara ao Koff que jogou no interior e foi vice de futebol por anos a fio. Até em campeonato municipal de escolas sabe-se disto. O presidente, claro, também provavelmente sabe. Mas o "saber" de um moleque jogando na várzea é mais facilmente intuitivo porque provavelmente outras vezes ele já viu esse tipo de coisa não dar certo. Outrossim, estudantes do médio não tem exatamente muitas responsabilidades e compromissos, podendo dar-se ao luxo de viver uma fase em que esse tipo de "aprendizado" flui naturalmente.

O Dinamite afundou (terminou de afundar) o Vasco, ou seja, não dá pra colocar um estudante ali. Isso é óbvio, espero. Eu só faço essas analogias extremistas porque muitos aqui - os blogueiros INCLUSIVE, em que pese sem más intenções - parecem achar que "profissionalismo" é quase autossuficiente. Mesmo que esteja errado (provavelmente estou), é fato que assim se expressam. Do contrário, não haveria tantos comentários detonando o Rui Costa. Eu tento entender os dois lados. O lado do Algoz, que provavelmente conhece os detalhes e qualidades de quem virou alvo de forma injusta, e o lado da torcida, que não faz a menor idéia do que exatamente faz cada peça lá dentro. Esse lado fica à deriva de um argumento mágico dizendo que "o profissionalismo dará frutos e é necessário". Dizer que algo é necessário sem explicar porquê é tão efetivo quanto cobrar o dízimo. Mesmo que SEJA necessário, só dizer isso não vai convencer alguém a pagar. (continua)
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gremiocampeaomundial · 463 semanas atrás

O blog aqui nem tem obrigação, seria um exercício de boa-vontade e aproximação. Mas a direção teria a obrigação de por isto às claras. Dos acrônimos comentados o segundo mais detonado depois de "RC" é, naturalmente, "SAP". Vou repetir o que disse quando fui perguntado: conheço a empresa e não faço nenhum juízo da qualidade de seu trabalho. Se tivesse de fazer, nem seria negativo. Isto posto, não adianta me apresentar o maior chaveiro do mundo se o objetivo é fazer um bolo. A menos que fique MUITO BEM explicada a relaçao das habilidades de chaveiro com o cozimento do bolo, vai parecer abobrinha mesmo que não seja. E "muito bem explicado" não é dizer que "o bolo da Alemanha foi cozido por um chaveiro igual a esse". Enfim, mais um exemplo a ser somado ao do RC e declaração do presidente.

Repetir exaustivamente as qualidades do Koff não é simples admiração de um torcedor. Em parte, claro que é. Mas nesse blog eu faço questão de repetir pelo menos três vezes mais. Porque compartilho com colegas de torcida. Exaltar o Koff é tentar mostrar que futebol, não sendo uma ciência exata, precisa de um talento incomum, quase sobrenatural. Uma capacidade de manipular variáveis carentes de lógica substancial a nível efetivo. O que é "lógica substancial"? É, por exemplo, achar que o melhor é o mais caro, ou que bons jogadores o são. Me parece bem substancial. Paga-se no mercado pela capacidade do profissional, logo a afirmação faz sentido. Já a parte do "nível efetivo" falhou aqui nos tempos de ISL, falhou no Real Madrid da década passada, falhou no Cruzeiro bicampeão (que deixou os "caros" no banco), enfim, falhou em MUITOS outros exemplos. Da mesma forma, a diferença de investimento precisa estar acompanhada de condição díspar. Foi o caso da Premier League por vários anos. Dois clubes conseguiam reunir os melhores atletas de seu país, E contratar de outros. Nesse caso, claro, o argumento se sustenta. Afinal o Crystal Palace não tem como ser muito "criativo" se fica dentro da Inglaterra e pelo menos até hoje o "melhor" jogador história deles foi um GOLEIRO que defendeu a cabeçada do Pelé. Já nosso caso nos anos 90 é diferente. Tanto Palmeiras como Flamengo existem num país em que o futebol é enraizado na cultura. A diferença ($$) entre nós e eles era muito inferior à que existia entre Arsenal/M.U. e os demais clubes. Além disso, MESMO QUE os dois contratassem os TODOS os melhores atletas daqui, e sem margem de dúvida nem espaço pra lesão, etc, MESMO assim os "menos bons" que sobrariam no mercado permitiriam a clubes de Série A reagir desde que fossem criativos. Urge entender isso e outros pontos relacionados, para não fazer citações fora de contexto. Com a devida vênia, dizer que tais casos são exceção ou fortuitos não passa de uma proposição intuitiva. É como "parece ser" ou como "todos acham que é", mas não tem qualquer outra base e nem é realmente verdade. Não quando se olha a coisa de perto como tentei expor acima. (continua)
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gremiocampeaomundial · 463 semanas atrás

Profissionalismo e administração não são ruins e o mundo como o conhecemos nos prova isto. Mas não fazem milagre. Se estudar modelos de gestão e aplicar conceitos ipsis litteris fosse mágica, teria pelo menos vinte Microsoft por bairro em qualquer cidade do mundo. "Não pq eles tem capital" - negativo. Se não foi a MS, foi a Apple que começou numa garagem. Claro que tiveram sorte. Mas esse reducionismo simplista não leva a lugar algum. O Grêmio hoje não está só pagando suas contas. O Grêmio está sendo bem administrado. E fazendo dessa forma, é o máximo que se vai conseguir. Gostaria de lembrar a todos os presentes que "profissionalismo" envolve "profissionais". Não existe faculdade ensinando a fazer o que o Koff fez, assim como não existe professor que faça alguem treinar até virar o Pelé. Isso está totalmente fora do escopo cognoscível como hoje se compreende. E se é assim, que parte do profissionalismo resolve o problema do esporte? "Futebol profissional" é algo sólido e maior, que envolve TAMBEM o esporte. Ele não É "O" esporte em si. Por mais profissional que seja o "resto das coisas", se quiser ganhar dentro de campo precisa do mindset adequado. Isso também é profissionalismo. Todos os grandes cases do mundo envolveram cedo ou tarde o famoso "pensar-fora-da-caixa". Se foi assim na Apple - e T.I. é ao menos regida por ciências exatas - por que seria diferente no ESPORTE chamado futebol?

O Grêmio precisa de dinheiro para honrar seus compromissos e remunerar atletas e outros profissionais. NÃO para montar time. O dinheiro existe para pagar o time depois que se pensa nele. Se a parte de "pensar o time" não for bem feita, pode ter uma cornucópia mágica jorrando grana que não vai adiantar nada. Fracasso no planejamento significa um time insuficiente no papel. E se é insuficiente, faz diferença ou não ter o dinheiro para comprar e sustentar? Tá na hora de acordar - já passou dela. A "hora de acordar" foi em 2001 quando o "Dream Team" além de falir o clube ainda não ganhou absolutamente nada. Levou 3 da SER Caxias e perdeu o rural 2000, lembram? Essa, sim, era a hora de acordar. Menos mal que na época reconhecemos o mínimo e trouxemos o Tite. Mas foi, infelizmente, pontual. Tão pontual que o mandato subsequente tentou evitar o rebaixamento custeando um elenco CARO (sim, o Algoz pode me ajudar, o time de 2004 era CARO) e não adiantou nada. Só gastou o que não tinha piorando a situação.

"Onde vamos achar outro Koff?" Não será fácil. O Santos de tanto procurar um novo Pelé achou Neymar e Robinho. A procura levou uns 30 anos. Se fosse algo cognoscível, mensurável, quantificável, poderíamos avaliar e na pior das hipóteses descobrir que não nasceu ainda. Diante da impossibilidade de avaliar objetivamente, resta-nos guiar por princípios mais vagos e torcer para que algum de nós acerte usando heurística. Isso pode ser difícil e não ter garantias de sucesso, mas é o meio a se alcançar o objetivo correto. Esse negócio de moneibol, time milionário, etc, só ferrou o rival. Prefiro priorizar uma qualidade quase etérea como o Santo Graal do que focar em grana, que não é etérea mas, se aplicada sem a qualidade "etérea" que citei, pode montar elencos que apanham de times do Congo.
Geromel prometeu titulos. E está carregando o time nas costas. Para mim o verdadeiro capitão deveria ser o mito!
Gostei do texto. Foi muito feliz.
Me fez lembrar de nossa história. Lembrei-me do que Hélio Dourado fez após 8 anos sem ganhar um mísero gauchão.
O Grêmio foi buscar o título de Campeão Gaúcho de 1977.
Gauchão não vale nada?
Pois o Gauchão de 1977 valeu muito.
Naquele ano o clube, o time, a torcida, romperam a acomodação com o derrotismo.
Dali em diante recuperamos a vontade de vencer até conquistarmos nosso primeiro Brasileiro em 1981 e a América e o Mundo em 1983.
Um clube como o Grêmio tem que entrar com vontade de vencer até campeonato de futebol de botão!
Uma equipe precisa se acostumar a vencer....Gauchão, Primeira Liga, Campeonato Amistosos tipo Copa Suruba...não importa...mas tem que retomar o espírito de vencedor. Se esse ano tivesse focado na Primeira Liga e a tivesse vencido, eu já estaria contente.
É apenas a minha opinião. Ninguém é obrigado a concordar.
Saúde a todos. Saudações gremistas.
Estava procurando por onde andam nossas "promessas" de laterais Júnior e Raul e caí num site que mostra os campeões do Gauchão Sub-20. Adivinhem quando foi o último título do Imortal?
Pois é, 2007.
Para se ter uma idéia, em 2009 o Grêmio ficou em 2º no seu grupo, com praticamente a metade do nº de pontos em relação ao 1º colocado, que foi o Cruzeiro. Seria só coincidência, ou a atual geração de perdedores vem sendo formada já faz tempo?
O Grêmio não forma jogadores, aí sai feito louco no mercado a contratar e trás jogadores sem qualquer identidade com o clube e, pior ainda, muitos mercenários e outros tantos sem personalidade e sem força mental para enfrentar as cobranças naturais nu time grande.
1 resposta · ativo 463 semanas atrás
Huracán segurou o Atlético Nacional na Argentina. O Atlético Nacional pode estar feliz por ter conquistado o "pontinho fora de casa", mas novo 0x0 leva a pênaltis e gol do Huracán obriga os colombianos a vencerem o jogo. Cresce a chance de o vencedor de Rosario x Grêmio fugir dos colombianos. Grêmio, se passar pelo time do Herrera, poderia pegar o time do Miralles.

O Táchira fez melhor, ganhou na Venezuela por 1x0 do Pumas, que foi a 2º melhor campanha da primeira fase e agora tem que ganhar por 2 gols de diferença no México.

Os piores segundos fizeram bons resultados em casa contra os melhores primeiros. O Grêmio tem que fazer igual ou melhor.

As campanhas dos dois times são praticamente idênticas...

Rosario Central 3v 2e 1d 13gf 8gs +5sg 11p
Grêmio 3v 2e 1d 10gf 6gs+4sg 11p
Contratem 2 novos zagueiros. 1 milhão cada. O barato sai caro!! Eliminado mais uma vez, e para um time muito ruim. Inadimissivel. IMORTALIDADE É O CARALHO
É Romildao só falta 4 mas pra eles.
Parece um time de amadores... toma gols varzeanos, dirigentes falando publicamente como amadores, jogadores falando e jogando como juniores inconsequentes..... vamos mudar urgentemente de postura!!!
Levando um baile em casa...lamentável!
Enquanto isso, a "máquina tricolor" moendo... com nossa paciência, dinheiro e dignidade.

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