15 de dezembro de 2012

O elenco de 2013: sai daí um time?


Ontem o Fiasco Mundial PHIPHA completou dois anos. E dizer que tem gente ainda pagando o carnezinho da CVC. Mas faz muito mais de dois anos que se sabe que um time precisa ter uma espinha dorsal. E por espinha dorsal se entende um grande goleiro, um zagueiro que manda na área, um meio campo que saiba defender e atacar e um atacante que empurre a bola para dentro.

Goleiro o Grêmio tem. Pode não ser o mais espetacular ou espetaculoso do mundo, mas é seguro, confiável e tem personalidade. Para goleiro isto é mais importante do que a técnica. Ou se esqueceram do goleirinho anterior que era um monstro em jogo fácil mas tremia como um náufrago de 3 dias em alto mar quando lhe era exigido um pouco mais de responsabilidade?

Embora o Naldo tenha terminado bem o ano, não lamento muito que não tenha ficado. Sempre que era escalado não sabíamos qual Naldo jogaria. Se o tosco que falhava muito ou o tosco que dava conta do recado. Aliás, Naldo não fica porque o Cruzeiro pediu uma grana preta e quando o Grêmio aceitou já não era mais aquilo e sim uma grana ainda mais escura. Um grande zagueiro é necessário. Werley e Saimon são excepcionais coadjuvantes, mas o primeiro não tem o temperamento e o segundo tem o temperamento mas não tem a experiência para gerenciar a área.

Pará talvez não fique, o que não é propriamente motivo para desespero ou ranger de dentes. E Julio Cesar, o melhor na minha opinião, foi mandado em frente. Fala-se maravilhas deste Alex Telles. Se confirmar muito que bem. Mas laterais são importantes mas não fazem parte da espinha dorsal.

O meio de campo é só o melhor do Brasil. Souza e Fernando ficam. Zé Roberto e Elano também. Bertoglio pede passagem. Marquinhos (que talvez saia) é muito bom também. Parece que Marco Antonio também sairá, o que também significa um reforço para o time.

Para o ataque chegou William José, que foi pedido pelo Pofexô e continuam os que já estavam. Sabe-se que está muito difícil reforços com grife. Os preços são estratosféricos. É hora, portanto de ver se os homens do futebol tem criatividade. Um nome que poderia ser pensado é Lucca do Criciúma. Mas está com uma lesão grave. E não deve ser propriamente barato.

Então é o seguinte: para iniciar o ano está bom. Para o ruralito mais do que suficiente. Mas para a Libertadores depois da fase de grupos precisa o zagueiro xerifão e pelo menos mais um atacante daqueles que resolve. Fora isto, o título virá apenas com muita superação. Mas superação, se sabe, deve ser esporádica e não a regra de atuação de uma equipe.