31 de outubro de 2013

Imortal tem novo visual

Como se está vendo, o blog está mudando de visual. Adotamos um modelo mais leve e mais moderno. Este novo visual tem uma pequena história.

No ano de 2012, o blog desenvolveu uma proposta de camiseta para o Grêmio. Nela, as listras iriam, em degradê, do azul ao preto e do preto ao azul, alternadamente, criando um efeito inovador e inédito. A proposta, transformada em imagem com a colaboração do leitor Gerhard Schlee, foi enviada ao clube em 26/06/2012. Não teve aprovação. Guardamos a ideia durante 16 meses. Hoje, vamos apresentá-la aos nosso eleitores, pois o conceito nela contido compõe o novo visual deste espaço.

O banner que passa a ilustrá-lo foi desenvolvido pelo leitor Cristiano Antunes. Nas listras horizontais da arte é utilizado o conceito descrito acima, que transforma-se, agora, em marca registrada do blog Imortal Tricolor.


Ainda estamos vivos

Pelos comentários após o jogo de ontem, dá para constatar que uma parte da torcida gremista está à beira de um ataque de nervos.
Vamos acalmar pessoal. Futebol é importante na vida de todos nós, mas cuidado com a saúde.
Final de ano já é estressante por si só,  mas quando as expectativas são contrariadas, então o caldo entorna. E eu sei que o blog é o muro de lamentações mais acessível.
Não tem problema. Melhor assim do que brigar com a mulher ou com o vizinho.
Mesmo porque, bater boca com seu Algoz é bem mais divertido e terapêutico.

Realmente o Grêmio não foi bem ontem. Foi frustrante? Foi sim, sem dúvida!
Mas como eu já escrevi aqui algumas vezes, está FALTANDO o meia que crie e faça a aproximação com o ataque. Eu, sinceramente, arriscaria com Máxi . Eu sei que o clube está investindo no rapaz para o ano que vem com um acompanhamento da parte física. Ele está fazendo reforço muscular, para que assim tenha mais força para enfrentar os adversários de igual para igual. Os especialistas consideram que ele precisa adquirir mais massa muscular. E quem sou eu para dizer que isso é bobagem. Claro que é muito importante. Vocês perceberam o físico dos jogadores do Cruzeiro de Minas Gerais? Todos saradíssimos. Os atacantes são velozes e fortes. Muito fortes. É quase impossível pará-los quando arrancam em velocidade para o ataque.

Mas voltando ao Máxi Rodriguez, apesar de ele ainda não estar, digamos, "no ponto", vejo que tem muito potencial e talento  suficiente para ser capaz de mudar  a história de uma partida. Mesmo com uma compleição física mais delgada ele já mostrou em várias oportunidades que pode sim ajudar o time do Grêmio. Mas como não sou eu quem escala a equipe e nada posso fazer a respeito, resta esperar para ver o que acontecerá daqui para a frente e observar como agirá o técnico Renato e quais as estratégias de que lançará mão para vencer o Atlético PR na Arena e dar sequência ao Brasileirão.

Percebo, também, a insistência de alguns torcedores com a volta de Zé Roberto e Elano. Sou muito fã de Zé Roberto, mas a verdade é  que nas últimas partidas em que jogou não teve as boas atuações do ano passado.
Gostaria de lembrar a alguns, que o time do Pofexô que afundou e era corneteado aqui mesmo neste blog, tinha Zé e Elano como titulares. Então, fica um pouco incompreensível essa histeria toda agora com os dois fora. Eles não serão os salvadores da pátria. E isso não sou eu quem diz, mas sim as estatísticas.
Cada torcedor tem uma escalação preferida e a solução para todos os problemas. Mas infelizmente, na prática, não é assim que funciona.
Um abraço a todos e muita calma nessa hora  porque AINDA respiramos e não perdemos o caneco.
Apesar do mau resultado, com o Grêmio onde o Grêmio estiver!
Sempre!!!!!!!!!
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Carona do seu Algoz

Vou pegar uma caroninha no post da Pitica para tentar entender uma coisa:
Acho que é consenso que Souza, Ramiro e Riveros são titulares.
Os que querem Zé Roberto e Elano queriam um time ontem sem nenhum atacante? É isto? Tirariam o Coelho e o Mamute e colocariam os dois?
Ah não é isto? Sairia um zagueiro e entraria um ou outro?
Se é isto, podem começar uma discussão de faca entre os que Elanianos e os Zé Robertianos. Adorarei ficar olhando de camarote.

30 de outubro de 2013

Ficou para a próxima quarta

Atlético Petralha 1 x 0 Grêmio

Pré jogo

O estádio não é estádio. É um chiqueiro. A grama não é grama. É uma macega cheia de buracos.

As dificuldades começam por aí mas não terminam por aí.
Há uma goleada contra no último jogo. Goleada que pode ser explicada de n formas, mas é sempre uma goleada.
Há a ausência de todo o ataque titular e a entrada de meninos.
Tudo isto está deixando a torcida gremista ansiosa e nervosa.
Mas há também o histórico dos últimos jogos aguerridos, especialmente contra o Corínrthians. Há a firmeza da defesa titular. Há a vontade de ganhar a Copa do Brasil em cada jogador. E há a superioridade sobre os petralhas.
Vamos ver o que sobressai hoje.

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Primeiro tempo: 1 x 0

O Grêmio entrou com o time que escalei no post de ontem: 3 zagueiros, 3 volantes Yuri Mamute e Lucas Coelho no ataque.

Os petralhas tentaram fazer uma pressão inicial mas não conseguiram. O Grêmio controlava bem o jogo e até os 10 minutos a única jogada de ataque, sem perigo é verdade, foi tricolor.
O primeiro chute do Atlético foi aos 13 minutos. Fraco para fácil defesa de Dida.
Aos 17 minutos o Grêmio chegava com perigo mas o juiz deu perigo de gol.
Aos 21 minutos um susto em cobrança de falta que foi para fora.

Aos 26 minutos, Alex Telles, que fazia uma partida enrolada, fez uma falta totalmente desnecessária e levou amarelo. Na cobrança, Dida não saiu e a bola se foi para escanteio.
Logo depois, Werley perdeu uma bola dominada e gerou nova jogada de perigo para o petralha.
Aos 33 minutos Paulo Bayer agrediu Bressan e saiu livre. Isto depois que um outro jogador petralha quase atorou o Rhodolfo.
Aos 35 minutos Mamute fez bela jogada e serviu Lucas Coelho que isolou para fora do estádio.
Um minuto depois falha da defesa e gol do Atlético.
Aos 44 minutos Dida salvou um gol que seria desastroso.
Foi um primeiro tempo em que o Grêmio controlou bem o jogo até a falha do Werley que permitiu a abertura do placar na primeira chance do petralha.
Foi um primeiro tempo que deu também saudade dos atacantes que ficaram fora. Mamute não chegou a ir mal, mas Lucas Coelho sentiu muito o jogo. O time teve, com muito boa vontade, uma chance de gol. Aquela que o Lucas mandou para fora do chiqueiro.


Segundo tempo: 0 x 0

Não surpreendentemente, mas infelizmente, na minha opinião. O Grêmio voltou com os mesmos jogadores.

O time voltou um pouco mais ofensivo mas não conseguia criar nada.
Dez minutos e o Grêmio não conseguia sair de trás.
Elano entrou aos 14 minutos no lugar de Lucas Coelho.
A primeira chegada do time no ataque, mesmo assim tosca, foi de Mamute aos 18 minutos. Chutou nas pernas do zagueiro.
Aos 21 minutos uma falta perigosíssima contra o Grêmio. Dida pegou fácil.
Aos 25 minutos Ramiro pegou uma sobra de um escanteio e mandou raspando a trave. Foi o primeiro chute a gol no segundo tempo.
Elano, tão pedido por alguns, não jogava nada.
Aos 30 minutos Mamute, literalmente, pisou na bola e perdeu um ataque. Na mesma hora saiu para a entrada de Paulinho.
Aos 32 minutos Riveros perdeu um gol e o juiz não deu escanteio.
Elano recebeu um grande passe na área mas deu uma cabeçada ridícula aos 37 minutos. Se matasse no peito podia fuzilar para dentro do gol.
O juiz continuava sendo o melhor do petralha e dava um jeito de deixar as coisas confortáveis para os paranaenses.
Aos 46 minutos Pará fez grande jogada e Riveros cabeceou para fora de dentro da pequena área. Um gol feito perdido.

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A derrota foi justa. Como seria justo o empate. A vitória nunca passou perto do Grêmio. Os dois meninos colocados em campo sentiram o jogo e não deram conta do recado.

Elano entrou e fez pior.
Consolo? Não é difícil meter dois neste timinho do petralha. Outro dia o Goiás enfiou três.
O Grêmio já reverteu contra o Santos e não terá problemas para ganhar deste time limitado.

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Como jogaram

Dida: Uma grande defesa no primeiro tempo. Nenhum trabalho no segundo tempo.
Pará: Bem atrás, inoperante na frente. Apenas uma grande jogada no final.
Rhodolfo: Voltou firme como sempre.

Werley: Falhou vergonhosamente no gol do petralha.
Bressan: Bem. 
Alex Telles: Um primeiro tempo muito confuso. Melhorou um pouquinho no segundo.
Souza: Bem defensivamente. 
Ramiro: O mais movediço e melhor do time no jogo.

Riveros: Muito discreto. Quase fez um gol no final.
Mamute: Tentou algumas jogadas mas estava isolado.
Lucas Coelho: Sentiu muito o jogo. Muito mal.

.....

Elano (Lucas Coelho): Entrou muito mal.

Paulinho (Mamute): Entrou bem. 

Renato: Demorou para tirar o Lucas que jogava mal. Podia ter ousado mais no segundo tempo.


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Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (MG/Fifa), auxiliado por Carlos Berkenbrock (SC) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) - podia e deveria ter expulsado o Paulo Bayer quando ainda estava 0 x 0. 

29 de outubro de 2013

A briosa e o time para amanhã

Para quem ainda não sabe ou não se deu conta, o estilo de trabalho do Presidente Koff é aquele em que, dentro do possível, os holofotes e o jogo para a torcida devem ser evitados.
O bom de ter algum relacionamento com pessoas do Grêmio é que se fica sabendo algumas coisas que acontecem e que não circulam.
O ruim de ter algum relacionamento com pessoas do Grêmio é que, mesmo se sabendo de algumas coisas que acontecem não se pode escrever nem falar sob pena de quebra de confiança.
Arigatô não conta 10 % dos bastidores, por formação e temperamento, mas algumas coisas sobre o problema da Geral ele contou.
E por saber o que acontece de verdade, entrei em bate boca nos comentários do blog ontem. E reclamei de acusações sem fundamento.
É impressionante, aliás, a quantidade de comentários que são deletados por fazerem acusações descabidas e, principalmente, sem provas. Para quem ainda não sabe, os responsáveis pelos comentários são os blogueiros, que podem ser processados criminalmente até pelos comentários que liberam.
Pois a história da Geral e de todas as objeções que sofre incomoda não só a torcida do Grêmio. Incomoda a direção, que tem trabalhado duro para resolver.
A verdade é que existe uma rixa instalada entre a Geral e a briosa Brigada. Quem começou o que está lá atrás e não vou procurar. Mas existe esta rixa.
Junta a isto, a tomada do comando da briosa e gloriosa por morangos amargos prontos para complicar a vida do torcedor do Imortal e está feita a porcaria.
Só estou escrevendo tudo isto porque hoje Nestor Hein, o homem de frente da direção, veio a público para esclarecer o que se sabia mas não se podia falar.
Disse o Nestor na rádio Guaíba:
O clube sofre perseguição de algum membro da corporação. É um relacionamento preconceituoso e desigual.
Depois de citar as permissões para a torcida do Juventude no domingo, falou:
Grêmio é maltrado pela Brigada Militar. Recebe condições extremamente rigorosas para a torcida entrar no estádio. Os torcedores do Juventude puderam trazer até guarda-chuvas e a nossa torcida sequer pode levar trapos.
Depois de salientar o trabalho de bastidores feito para conscientizar as torcidas organizadas e corresponder às exigências do Ministério Público e da polícia, completou:
Me surpreende que a BM tenha esse descritério e desconsideração com a torcida.  É um tratamento parcial, que não soma nem traz educação. Isso é uma perseguição de alguém da corporação que não sei quem é. Muito nos angustia. É lamentável essa situação. Os que provocam distúrbios devem ser punidos. Fazemos na hora as determinações do Ministério Público, não queremos bagunça.
Então é isto. Existe, por um lado o trabalho de diminuir a má vontade da Geral com a BM. E existe pressão forte sobre esta para que explique a incoerência e o evidente tratamento diferenciado contra a torcida tricolor. Nesta altura é mais do que evidente que outras razões que não as regras da corporação determinam esta situação ridícula e insustentável.
Assim como existem razões que não a lógica e o bom senso que definiram o remendão como estádio da copa.
Como a manifestação irônica de um tal de vereador Dávila em relação às obras do entorno da Arena em plena sessão da câmara de vereadores. Manifestação que foi, aliás, imediatamente rechaçada e repelida pelo Arigatô, presente na sessão como representante do Grêmio.
Então, é importante de ressaltar que antes de fazer acusações, ou, vá lá, "conjeturas" se reflita se há elementos concretos para "conjeturar".
......
Em relação à agressividade de ontem, peço desculpas a todos, pois isto não contribui para nada. Como atenuante apenas o fato de ter de mediar dezenas de cornetas diárias, o que exige uma paciência que, confesso, não tenho.
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Mas e o jogo?
Difícil, sem dúvida.
Mas se o Grêmio jogar com 100 % da garra e da concentração dos jogos contra o Corinthians e 70 % do que pode e sabe, ganha. Não tenho dúvidas.
A defesa e o meio de campo estarão intactos. O ataque será a incógnita.
Guerrinha, o indefectível morango que posa de isento, mas que de isento não tem nem o branco dos olhos, propunha a entrada de Adriano no meio. Adriano e mais SouzaRamiro Riveros. Foi quando o Lauro Quadros brincou: "podia entrar com o Dida e o Grohe ao mesmo tempo". Pois é.
Eu penso que Renato vai com três zagueiros, os três do meio de campo, Elano e mais um na frente. Para o meu gosto o Lucas Coelho ou o Mamute.

E no mais, muita vontade e confiança. Ganhando ou empatando, patrolamos os caras na volta.

Roberto Minuzzi: Prontos para a quarta-feira

Alguém aí se preocupa em pensar o que passa na cabeça dos jogadores do Grêmio nesse momento? Oitenta por cento dos torcedores responderão: " devem estar pensando onde gastar tanto dinheiro, pois ganhando o que ganham, não podem reclamar de nada!!!!!!". Outros dez por cento não devem ter parado pra pensar, pois só ligam a TV na hora do jogo, como se fosse um capítulo de novela. O restante tenta entender o que se passa em um time que na quarta-feira faz a melhor e mais aguerrida partida na Arena e, no domingo, faz a pior da temporada. E agora tem uma decisão...
Quando escrevi pela primeira vez aqui no blog , foi justamente falando do dia a dia dos jogadores, que o Grêmio tinha um time de jogadores responsáveis e que o mesmo não ganharia enquanto não criasse sua IDENTIDADE e melhorasse seu DIA A DIA.
Bom, hoje sabemos quem é e como joga nosso time. É o segundo / terceiro lugar do Brasileirão e semi finalista da Copa do Brasil. Há poucos meses éramos os eliminados do Gauchao e da Libertadores...

Hoje estamos classificados com três pênaltis defendidos pelo contestado Dida, aceitamos Pará, confirmamos Werley, achamos Rhodolfo, confiamos no Bressan... Depois de algumas tentativas achamos nossos laterais Alex e Wendell. Descobrimos o motorzinho do time Ramiro, o corajoso Riveros, o incontestável Souza, temos o veloz Vargas e o surpreendente Máxi. O gladiador Kleber está de volta, o que mais apanha e um dos que mais bate. Duela em todos os lances. E o capitão Barcos, que veio pra fazer 28 gols e está com dificuldade, mas aceitou e achou seu espaço e sua função para fazer o time vencer. Se entrega e é um profissional que tem o meu respeito...e tem estrela....há algo importante reservado a ele. Torço por isso... Elano aceitando sua função de segundo tempo.
Temos ainda a gurizada do zoológico: Mamute, Coelho, Paulinho, que parece um tatu correndo.Quando entram, o fazem com a disposição esperada.
Voltando ao que se  passa na cabeça do jogador, antes da chegada de Renato a situação era a seguinte:

Dida era contestado, Pará inaceitável, Werley estava bem, Rodolfo não existia, Bressan, Alex e Ramiro eram pacote da série D (só podia ser esquema da diretoria, não pode um time de Libertadores se reforçar com jogadores do Juventude muitos pensavam), Riveros estava longe, Souza não não se firmava,Vargas jogava mais na frente que o Barcos e fazia gol só no Chile, Kleber queria ir embora (só se machucava e estava atrás do Moreno, William José, Welliton, etc), Barcos afundava na crise e, depois de ver a torcida inteira com seu tapa olho, trocava a camisa de 28 para 9, pois viu que não daria. Elano e, não aceitavam a idéia  de revezamento do Pofexô, e a gurizada nem fardava! Esse era o quadro.
Tantos meses de sofrimento,  derrotas, angústia, eliminações, erros, dúvidas. Agora, os mesmos jogadores acabam de eliminar o campeão do mundo....
Lembro que certa vez escrevi  sobre a IDENTIDADE que o Grêmio ainda não tinha e que deveria constar  o sobrenome COPEIRO,  sempre presente na história do clube.
Pois parece que ele está de volta.
Passa pela cabeça de algum torcedor gremista, que depois de tamanha transformação, de ter tirado um peso enorme das costas, esses jogadores não estão comendo e dormindo a chance de serem campeões da Copa do Brasil?
De fracassados e vaiados, passaram a ter a chance de serem heróis já aplaudidos a vários jogos.
Grêmio hoje, eu vejo como um time, onde cada jogador sabe o que tem que fazer.  Vejo como um time confiante, pois o que faz da certo, seja com três zagueiros, três volantes e três atacantes.

Noutra vez que escrevi, depois de uma derrota besta (acho que para o Criciúma), falei que o Grêmio jogava na entrega mas quando ficava na MARRA e os atletas achavam que eram craques, caíam  na real e tomavam um tapa na cara.
Esse era o meu medo. De o Grêmio entrar para essa nova fase da copa do Brasil na MARRA, achando que era um timão, de toques bonitos e coisa e tal... Mas graças à sorte em que estamos, tomamos um sacode do Coxa que mostrou a todos lá de dentro que, ou se preparam, se concentram e se entregam dentro de campo, ou não conseguem um chute a gol.
A preleção pra quarta-feira foi feita no domingo. A motivação vai ser a vergonha que sentiram no pós jogo e o medo de ter essa sensação novamente.
Nosso time é movido à base de ALMA e  não à base de bola. E nossa ALMA está ferida. Então, estamos prontos para quarta-feira!
Depois disso, focaremos novamente no Brasileirão, pois temos time pra ir bem nos dois.

Abraços

28 de outubro de 2013

Duda Tajes: Bota o Elano!

A goleada que levamos do Coritiba ontem minou a minha confiança para a semifinal da Copa do Brasil contra o Atlético-PR.
Até ontem, às 18h30min, eu achava que o Grêmio passaria para a final com grandes chances de conquistar o penta. Às 20h35min, fumando um careta e ouvindo as entrevistas do final de jogo, estava muito preocupado.

O sistema defensivo com Dida, Werley, Rhodolfo, Bressan, Pará, Souza, Ramiro, Riveros e Alex Telles deve voltar a funcionar bem. Meu medo é que o Renato tá pensando para as duas vagas a serem preenchidas.

Paulinho, Mamute e Lucas Coelho não me transmitem nenhuma confiança. Por mim dá para jogar uma camisa pra cima e, qualquer um deles que pegar, entra em campo. Mas só um deles, pelo amor de Deus.

Minha esperança é que, em vez de um Biteco, ou do Adriano, ou de mais um atacante, o Renato comece o jogo com o Elano.

Porque acho que a única chance da gente fazer um golzinho no jogo de ida é mesmo numa bola parada.

Caso contrário, é rezar para os 90 minutos em Curitiba passarem rápido. E a gente não depender de fazer muitos gols no jogo de volta.

Aspectos da derrota


“Quem quer que esteja fisicamente bem preparado, pode fazer coisas incríveis com seu corpo. Mas quem junta a um corpo em forma uma cabeça bem cuidada, é capaz de feitos excepcionais.” (Alexander Popov, melhor nadador da Olimpíada de 1996)


O resultado do jogo de ontem foi um fiasco. O Grêmio não jogou nada. O desempenho dos jogadores foi pífio. Ridículo. Um verdadeiro desastre.
Esse meu sentimento basicamente resume aquilo que todo torcedor gremista disse ou gostaria de dizer após a má partida de ontem.
Mas eu não esperava nada diferente disso. Acho muito natural que isso tenha acontecido e já adianto que não estou nem um pouco preocupada com o fato. Não, mesmo! Simplesmente, porque o Grêmio que esteve em campo ontem não foi o Grêmio que vinha jogando e obtendo êxito no Campeonato Brasileiro.

Vejo dois fatores como definitivos para avaliar a pouca produtividade do Imortal Tricolor em Curitiba.
Primeiro: estivemos desfalcados de três jogadores que são basilares na equipe. Rhodolfo, Souza e Ramiro são primordiais, além de estarem completamente entrosados entre si e com os demais jogadores. Seria ingenuidade pensar que Adriano e Matheus seriam substitutos à altura. Mesmo que fossem tecnicamente superiores, não estão no mesmo ritmo competitivo dos demais. Rhodolfo, nem é necessário lembrar, é a grande referência defensiva da equipe. É o grande guardião da meta tricolor e uma liderança que orienta e estabiliza o grupo com sua segurança e firmeza.

Segundo:  na minha visão, o principal fator para o mau jogo de ontem foi o estresse emocional e físico do grupo. Ninguém sai imune ao turbilhão de emoções e tensões vividos na última quarta-feira. O nível de estresse foi imenso. A quase desclassificação na Copa do Brasil e a reversão da expectativa exigiu um esforço hercúleo dos atletas. Ninguém saiu inteiro daquela jornada. Como os jogadores ainda são seres humanos, eles agem como tal e padecem de suas consequências.
Acredito firmemente que todos estão muito embuídos do sentimento de que é necessário dar um grande título para a fanática torcida gremista. Após o esforço e a tensão empregados na partida contra o Corinthians o grupo experimentou  uma espécie de relaxamento físico e mental inconsciente. Mesmo porque o corpo e o cérebro humano necessitam de um certo tempo para se recompor.

Atualmente, a ciência nos mostra que fatores estressores comprometem diretamente no desempenho físico e mental dos atletas de alta performance, como podemos ler a seguir:

“O impacto do stress sobre atletas inclui prejuízos como rigidez no desempenho e no raciocínio, redução na habilidade de analisar situações complexas e de manipular informações de forma adequada, dificuldade para concluir tarefas e redução da acurácia. Além dos efeitos individuais, o stress pode afetar de forma negativa o funcionamento do indivíduo em atividades de grupo, com redução da qualidade de comunicação e com tomada de decisões incorretas (Kavanagh, 2005). A exposição prolongada a determinados estressores pode ter consequências negativas graves, como a exaustão profissional (Taylor, 2009).” 

O jogador que melhor encarnou esse espírito desgastado foi Pará. Não bastasse a má sorte ao fazer gol contra logo no início da partida, perdeu o equilíbrio ao cometer uma falta muito forte que poderia ter consequências graves ao adversário e que provocou sua expulsão.

Fazem  muito bem o técnico Renato e a direção em blindar o grupo. O momento é de recompor as forças e fazer uma remobilização para recuperar o foco perdido. Não é o melhor momento para atirar pedras , mas sim para confiar e apoiar  os jogadores.

27 de outubro de 2013

Se eu fosse o Aloízio pediria o Hino do Grêmio

Coritiba 4 x 0 Grêmio

Pré jogo

Hoje encontrei o Thiago, parente da mulher do Arigatô. Ele disse que não gosta do meu texto, mas que vem sempre no blog para se instruir.
Aproveito então para dizer para ele que o timinho tem uma chance de ir para a Libertadores. Junto com o Criciúma, a Ponte e o Náutico o timinho pediu que uma das vagas seja definida por sorteio. Vai que a CBF aceite.

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Primeiro tempo: 3 x 0

Renato resolveu poupar RhodolfoSouza e Ramiro e pôs o time em campo com WerleyMatheus Biteco e Adriano.
E o jogo começou com 1 x 0 para o Coritiba. Pará resolveu ensinar o Demonhão como se faz gol feito. Só que esqueceu que estava na área do Grêmio.
Eu falei 1 x 0? Errei. Começou 2 x 0 porque aos 4 minutos saiu o segundo.
O Grêmio ficou tonto com os gols e só conseguiu ir para o ataque aos 9 minutos, quando Barcos chutou por cima.
Aos poucos o time começou a tentar algumas coisas mas deixava o contra-ataque para os paranaenses.
Aos 29 minutos Kleber e Barcos protagonizaram uma cena pastelão. Sozinhos na área um atrapalhou o outro e nenhum conseguiu concluir.
Aos 34 minutos Pará fez um lançamento espetacular, só que para o jogador do Coritiba. 3 x 0.
O primeiro tempo terminou com gremistas achando o placar barato.
Eu esperava um time cansado pela batalha de quarta-feira. Esperava também um time não tão focado já pensando na próxima quarta-feira. Mas a displicência foi grande e irritante. Jogadores perdiam a bola e não voltavam. Barcos, por exemplo, em nenhum momento apareceu no campo tricolor. Mas mesmo assim não fez nada na frente. Assim como Vargas foi inútil.
No desastre salvou-se Kleber. Pela garra e irresignação. O resto não entrou em campo.


Segundo tempo: 1 x 0

O segundo tempo começou co o mesmo time e a mesma falta de vontade.
Aos 10 minutos Renato mandou Elano para o campo. Saiu Biteco, Matheus. Que não jogou nada.
Elano entrou e o Grêmio tomou o quarto gol. Werley falhou e o cara entrou como quis.
Aos 23 minutos Pará deu um carrinho espetacular e foi expulso direto. Tem juiz que não entende a beleza do futebol. Aí entrou Moisés no lugar de Barcos. Renato deve ter falado. "Moisés, entra lá e abre o caminho para o empate".
E o jogo foi escoando com o Coritiba errando alguns gols e Elano errando um para o Grêmio.

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Era um jogo de alto risco, pois estava colocado entre a batalha de quarta-feira na Arena e o primeiro jogo da semifinal da próxima quarta-feira.
A vitória do Cruzeiro ontem diminuiu ainda mais o ímpeto. Os dois gols em 4 minutos completaram o serviço.
No fim da história, o placar até foi barato.
Souza e Ramiro mostraram, na ausência, que são importantíssimos.
O twitter se encheu de corneteiros incapazes de entender que jogadores são humanos e suscetíveis a pressões.
O jogo em Curitiba que realmente interessa é o da próxima quarta-feira. Eu tenho certeza que o Atlético Petralha vai pagar o pato.
Não. Não fiquei feliz em tomar quatro. Mas peço aos gremistas inteligentes que cuidem dos idiotas que farão terra arrasada de hoje até o próximo jogo.
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Como jogaram

Dida: Nenhuma culpa nos gols e ainda fez boas defesas.
Pará: A pior partida dele com a camisa do Grêmio.
Werley: Deu uma saudade danada do Rhodolfo.
Bressan: Foi o único da defesa que correu. 
Alex Telles: Não acertou nada.
Adriano: Muito mal. Não desarmou uma bola no primeiro tempo.
Matheus Biteco: Sempre que ele joga o time naufraga. Azarado ou culpado?

Riveros: Deu uma saudade danada do Riveros.
Vargas: Displicente e nem tem a desculpa que estaria se poupando para o próximo jogo.
Kleber: O melhor do time, o que não quer dizer quase nada hoje.
Barcos: Muito mal. De novo.

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Elano (Biteco): Entrou no quarto gol. Não tinha nada para fazer.

Moisés (Barcos): Segurou o 0 x 4.
Saimon (Vargas): Sem tempo.

Renato: Não conseguiu motivar o time para o jogo.


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André Luiz de Freitas Castro (GO), auxiliado por Rogério Pablos Zanardo (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP) - Muito bem.

O silêncio dos culpados


No dia 28 de agosto de 2013, o Grêmio enfrentou o Santos na Arena, pela Copa do Brasil. Naquele dia, o torcedor Evandro Godoy Kunrath, de 40 anos, que transitava em direção ao estádio, foi atingido no olho direito por três tiros de borracha, disparados numa ação da Brigada Militar. Testemunhas garantem que ele não estava envolvido em nenhum conflito (vejam a descrição do conflito aqui).

À época, o tenente-coronel Eduardo Biacchi, Comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, unidade que atuou no confronto, assegurou rigorosa investigação. Outra autoridade policial, o coronel Fábio Duarte Fernandes, comandante-geral da Brigada Militar, fixou o prazo de até 40 dias para identificar quem foi o autor do disparo contra o rosto de Evandro.

Hoje, decorridos 60 dias do lamentável episódio, nenhuma informação foi dada à sociedade sobre a desastrada ação da BM. Silêncio total do Governo do Estado e das autoridades policiais. Nem mesmo a "diligente" imprensa gaúcha, sempre pronta a entrevistar mães, pais e, se necessário, papagaios de jogadores para alimentar suas pautas recheadas de matérias inúteis, teve a iniciativa de buscar informações sobre o caso.

Aparentemente, o episódio descansa sob o tapete da impunidade. Enquanto isso, Evandro padece dos ferimentos sofridos. O olho esquerdo recuperou a visão, mas o direito está seriamente comprometido e mergulhado na mais profunda escuridão. A chance de recuperar pelo menos parte da visão é ínfima. A sua luta pessoal pelo olho direito é outra: através de cirurgias, tenta evitar a necessidade de usar uma prótese.

A sociedade espera os esclarecimentos das autoridades. Um cidadão inocente foi atingido e ferido gravemente por forças policiais. Os culpados ficarão protegidos pelo manto do silêncio?

25 de outubro de 2013

E segue o baile

O Grêmio vai ser campeão da Copa do Brasil? Não sei.
O Grêmio tem chance de ser campeão da Copa do Brasil? Na minha opinião é o favorito.
Há anos não havia um time jogando com a camisa tricolor que encarnasse tanto a alma do clube e da torcida.
Um time em que a vontade de ganhar fosse tão evidente. E que, ao mesmo tempo, estivesse tão confiante e atento na busca do objetivo.
O jogo de quarta-feira foi "apenas" contra o Corínthians. Time que, se faz má campanha no campeonato nacional, foi campeão do mundo menos de um ano atrás. Corínthians que tem tido grande dificuldade de fazer gol, mas que tem causado maior dificuldade ainda para tomar gol.
Era jogo, portanto em que a busca do gol não podia ser prejudicada pelo medo de levar um. Todos no estádio, do gandula ao presidente Koff, sabiam que se o Grêmio saísse perdendo, reverter seria quase impossível. Os mais inteligentes sabiam também que uma postura muito defensiva seria meio caminho para um desastre.
E o Grêmio conseguiu o equilíbrio. Não criou na quantidade desejada mais pela excelência da defesa corinthiana do que por demérito próprio. E ao mesmo tempo não sofreu riscos atrás, mesmo sem ser muito defensivo.
Estas características só se consegue encontrar em um time determinado e que sabe o que fazer dentro de campo. Se o desempenho não é o dos sonhos é porque alguns jogadores estão em má fase e outros, como Pará, são limitados.
Mas nenhum dos que entraram com a camisa do Imortal quarta-feira pode ser tachado de displicente ou desinteressado.
Por isto eu afirmo: se vai ganhar o título não sei, afinal futebol tem sempre o imponderável, mas que eu apostaria a maioria das fichas no Grêmio, apostaria.
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Tem gente que tem tanta vontade de ganhar que transforma esta vontade em corneta. Desqualifica o time ao máximo buscando perder a esperança e, com isto, minorar o sofrimento se o título não vier.
É inacreditável ter de ler críticas ao time após o jogo de quarta-feira. Não falo da crítica que lamenta as cruzadas erradas dos laterais ou os gols perdidos pelo Vargas. Falo daquela crítica destrutiva, sistemática.
Aprender a curtir os bons momentos da vida é uma arte. Se não se consegue, talvez um psiquiatra ou um psicólogo ajude. Fica a dica.
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Domingo é um jogo complicado contra o Coritiba. Souza já disse que está esgotado. Outros devem estar também. Ao mesmo tempo, não podemos nos dar ao luxo de perder. Renato poderia aproveitar os que estarão fora do jogo de quarta-feira ou testar uma nova formação já pensando nas semi-finais.
Não queria estar no lugar dele para decidir. A menos, claro, que estivesse ganhando o que ele ganha.
Para domingo eu iria com o mesmo time do GRE-nada, talvez poupando o Souza que jogou muito quarta-feira.
Para quarta-feira a pedida seria três zagueiros, três volantes e mais o Mamute e o Lucas Coelho na frente.
Ou talvez dois zagueiros, os três volantes mais o Maxi, o Elano e um atacante. Lucas Coelho, por exemplo.

24 de outubro de 2013

Daniel Matador: Atos que Desafiam a Morte

Caros
Poucas vezes temos a possibilidade de viver momentos únicos em nossa vida. Por mais dinâmica que seja a rotina de qualquer pessoa, situações e datas marcantes sempre existirão. A noite da última quarta-feira na Arena do Grêmio foi um destes dias que ficou marcado para sempre na vida de muitos gremistas. Todo aquele tricolor que fez-se presente no Humaitá soube disto. Se antes do jogo o céu resolveu cair do firmamento em forma de tempestade, à medida que a Arena lotava de camisas azuis, pretas e brancas, esta mesma chuva arrefecia seu ânimo, como que intimidando-se ante tamanha demonstração de força. E o que ali ocorreu já tornou-se lenda.
Assim como o mítico Harry Houdini, o maior astro que o mundo da mágica já produziu, o time do Grêmio fez demonstrações que beiravam a insanidade. Do mesmo modo que o famoso mestre das escapadas apresentava em seus shows, todos vivenciaram ali uma série de atos que desafiaram a morte. Mesmo com o risco de tomar um gol do adversário, o que seria trágico no jogo da volta, o tricolor lançou-se ao ataque. Vargas perdeu a chance de fazer explodir a massa gremista no primeiro tempo ao chutar com muita força uma bola que pedia para ser colocada nas redes. Era para ser de chapa, não dar um bago. Mas ele é guri, tem tempo pra aprender. Ou não, visto que conseguiu também perder um gol feito na segunda etapa, cara a cara com o goleiro. Pará Mito foi uma usina atômica, correndo o jogo todo e avançando várias vezes para o campo defensivo alvinegro. Se fosse um pouco mais habilidoso, poderia consagrar-se na lateral direita. Souza parecia querer desfazer a imagem ruim deixada no último jogo e conseguiu com sobras. Foi um leão durante toda a partida. Houve luta e entrega durante todo o tempo.
E o jogo prosseguiu assim até o final, com o Grêmio dominando e o Corinthians não chutando uma única bola a gol. Dida inclusive ficava realizando aquecimento, a fim de não perder o ritmo (SÉRIO, é verdade, eu vi!!!). E o juizinho meia-boca não quis comprometer-se, encerrando a partida e levando a decisão para os atos finais. Os verdadeiros atos que desafiaram a morte. Até mesmo porque a perda dos dois primeiros tiros diretos protagonizados por Barcos e Alex Telles baixou uma aura negra sobre a multidão. A morte estava ali em forma de desclassificação. Até que a redenção veio pelas mãos do sereno Dida. O goleiro predestinado que sabia que aquela seria sua noite. A noite onde ele novamente seria consagrado. E ele desafiou a morte. Mandou ela de volta. Não seria hoje que ela faria seu trabalho. O Grêmio vive.
Mas não apenas esta série de acontecimentos mágicos foi a responsável pela sofrida e inebriante vitória tricolor. Perfilados lado a lado, os dois maiores ícones deste blog, Arigatô e Seu Algoz, acompanhados deste humilde escriba, contemplaram os acontecimentos de uma noite épica em Porto Alegre. Esta será marcada como a noite em que o futuro do Grêmio em sua nova casa começou a acontecer. Agora ninguém segura o Grêmio!

Saudações Imortais
megafoto Ducker.com.br                           

Momento feminino, quáck quáck...


Quáck, quáck, quáck...

Deus não joga mas fiscaliza

Grêmio 3  x 2  Corinthians

Pré jogo

O Corinthians vem com tudo para cima do Grêmio hoje. A Copa do Brasil foi o que restou para eles. Em crise com a torcida, a direção e os jogadores do clube paulista tentarão de todas as formas recuperar o prestígio de 2012 , perdido em 2013. Todo cuidado é pouco hoje na Arena, que terá um gramado muito molhado devido à forte chuva. Também temos motivos de sobra para ficar de olho na arbitragem. A dor ensina a gemer e são muitos os interesses em jogo. 
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Primeiro tempo: 0 x 0

Os primeiros quarenta e cinco minutos praticamente foram com o Grêmio no campo do adversário enquanto este tratava de se defender. O tricolor conseguiu anular ainda no meio campo as tentativas de ataque do Corinthians, que em apenas um chute de Douglas levou perigo para o gol de Dida. Por sua vez, o Grêmio conseguiu chegar inúmeras vezes próximo ao gol dos  corinthianos mas não conseguiu finalizar convertendo em gols. Na melhor oportunidade que teve, Vargas perdeu um gol inacreditável chutando alto por cima da goleira. Melhor no primeiro tempo, com mais posse de bola, faltou ao Grêmio mais calma no momento das finalizações.
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Segundo tempo: 0 x 0

O Grêmio volta tentando impor o mesmo ritmo do primeiro tempo e pressiona no ataque.  

Aos dez minutos grande cabeçada de Kléber em cruzamento de Riveros que o goleiro defende para escanteio. Aos doze, novamente chegada forte no ataque. O Corinthians apenas se defende e não passa o meio campo. Aos vinte e cinco minutos o Grêmio tem domínio absoluto do  jogo e procura furar a retranca do adversário sem sucesso. Somente aos trinta minutos Corinthians chuta primeira bola no gol de Dida.  Aos trinta e nove minutos, Vargas perde o segundo gol imperdível. A bola bate na trave e sai para a linha de fundo.Quase ao final, o juiz expulsa Vargas e Émerson  por desentendimento. Aos quarenta e quatro, Elano quase marca em cobrança de falta.
Grêmio foi muito superior, mas pecou nas finalizações. Final de jogo. Decisão nos pênaltis.
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Se o Grêmio saísse perdedor desta decisão, seria uma grandiosa injustiça. O time foi superior ao Campeão do Mundo durante os noventa minutos.
Deus não joga mas fiscaliza!!!!!
Dá-lhe, Imortal Tricolor!!!!!!!!!
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Como jogaram

Dida: expectador durante 85 minutos. Herói na classificação.

Pará: muito bem

Rhodolfo: bastante seguro

Bressan: tranquilo

Alex Telles: bem na defesa, apagado no ataque

Souza: anulou meio campo adversário

Ramiro: personalidade e muito bem no combate
Riveros: impôs respeito e chegou ao ataque

Vargas: boa movimentação no primeiro tempo

Kleber: guerreiro e peleador

Barcos: esforçado

Elano (Riveros): Entrou muito bem. Fez duas belas jogadas em 5 minutos.

Renato: manteve um dos esquemas usuais e não inventou.
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Arbitragem: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC), auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Fabrício Vilarinho Da Silva (GO). Alguns impedimentos mal marcados. Conseguiu controlar o jogo.



23 de outubro de 2013

Dia de futebol


Dia perfeito para o guerreiro Barcos deixar sua marca.
Foto: Lucas Uebel  Grêmio FBPA

Hoje é dia de futebol. Um grande jogo de futebol. Então, vamos esquecer os problemas extra-campo e focar no que realmente interessa.
Quem puder, vá à Arena apoiar o time. A ordem é infernizar a vida dos corinthianos e eliminar o campeão do mundo para chegarmos mais perto do título da Copa do Brasil 2013.
O Grêmio deverá jogar no esquema que vem dando certo: marcar como um leão e dar o bote certeiro, como uma cobra traiçoeira das mais venenosas. Atenção jogadores, não deixem escapar essa oportunidade. Doem-se ao máximo, como guerreiros bem treinados e com um objetivo em comum. Contamos e confiamos em vocês.
Avante, exército gremista!!!
Dá-lhe, Imortal Tricolor!!!
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Hoje à noite seu Algoz estará na Arena acompanhando o Grêmio. Passou-me a responsabilidade de postar o pós-jogo. Porém, vi que para as cidades do interior a TV  das novelas passará o jogo dos mazembados. Torço para que o jogo do Grêmio seja transmitido pela SPORTV. Caso contrário, ficará prejudicada minha incumbência de fazer a análise do certame para postar. Espero a compreensão de todos. Farei o possível para conseguir manter a rotina do blog nos dias de jogo.
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Link para o Mesa de Bar do Grêmio com participação do seu Algoz:

http://www.mesadebardogremio.com.br/mesa-de-bar-do-gremio-111/

21 de outubro de 2013

Nem mais, nem menos!

Enquanto o Brasil fofoqueiro debate apaixonadamente a separação de Grazzi Massafera e Cauã Reymond, a vida no mundo real segue firme e forte.
E no mesmo ritmo de sempre...

Voltando a nossa realidade, digo que gostei do jogo de ontem, especialmente do segundo tempo. Não que ache que tenha sido uma partida espetacular. Mas esteve quase ao mesmo nível de emoção e expectativa do ótimo filme Gravidade  (Sandra Bulock e Jeoge Clooney) que estreeou nos cinemas no final de semana  (recomendo).
Acho que acabou a história triste de dizer que o Grêmio tem um time inferior e com menos qualidade que os adversários. Isso é uma grande bobagem.

O Grêmio está equivalente aos melhores times brasileiros. Nem mais, nem menos! Ninguém joga só na sorte o tempo inteiro. Se não houver um mínimo de qualidade, somente a sorte não tem a capacidade de manter uma equipe no topo de um campeonato por tanto tempo. Sorte teve o Coritiba que ficou algumas poucas rodadas ponteando a liderança. Depois se viu que a realidade era bem outra. Mesmo que os cronistas do centro do país, que adoram desqualificar o futebol tricolor, esperneiem e tentem provar o contrário, estamos acima dos seus queridinhos por méritos próprios.
Mordam-se, invejosos!
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Arena

Não vou aprofundar aqui o tema Grêmio/OAS por pura preguiça e cansaço do assunto. Mas preciso dizer uma coisa: qual a estratégia administrativa da OAS? Está difícil entender como pretendem ganhar dinheiro com pouca circulação de pessoas no estádio. Quanto menos público, menos produtos consumidos. Administradores, me ajudem aí! É isso mesmo ou estou escrevendo uma grande bobagem?
Sempre pensei que essas empresas biliardárias contratassem as pessoas mais preparadas e tops do mercado para administrar seus negócios. Estou meio surpresa e até espantada com a falta de visão dos homens que tocam a empresa Arena.
Me parece que os seus executivos estão totalmente desinformados sobre o nosso mercado consumidor. Eles pensam que o poder aquisitivo dos gaúchos é alto o bastante para que uma família disponha de dois ou três mil reais do seu orçamento mensal  para gastar com futebol. Poucas famílias podem se dar a esse luxo. Aliás, diria pouquíssimas. Uma coisa é uma cidade como São Paulo ou Rio de Janeiro com uma população acima de 10 milhões de pessoas. Outra é a grande Porto Alegre (em torno de três milhões). Proporcionalmente, o número  de pessoas endinheiradas aqui no nosso Estado é bem menor que nas outras duas praças.
Portanto, não estou entendendo  a estratégia da OAS.
Com preços inviáveis para o torcedor gremista, como eles pretendem ganhar dinheiro?
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Fita VHS

Fitas VHS podem revelar muitas coisas. Inclusive o passado das pessoas.
Sonhos realizados e tal...






20 de outubro de 2013

Eles tem o que festejar

Timinho 2 x 2 Grêmio

Pré jogo


O presidente Koff espiou e perguntou: é tudo isto que reservaram para a nossa torcida? É presidente. Mas suficiente para fazer uma festa.

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Primeiro tempo: 1 x 1


O jogo começou com um frango do Dida. Mas daqueles frangos de morrer envergonhado. Nenhuma jogada perigosa e Dida aceitou. Eram 3 minutos.
Com a falha clamorosa do Dida o Grêmio sentiu e não conseguia criar nada no ataque.
Aos 26 minutos a primeira boa chance mas foi desperdiçada.
O jogo seguia como Imortal tentando mas não conseguindo abrir a retranca dos morangos. Mas aos 42 minutos um amargo assustado jogou contra a rede. 1 x 1. Mais do que justo. O timinho tinha chutado uma bola em gol em todo o jogo e tinha feito.
E foi isto no primeiro tempo.

Segundo tempo: 1 x 1

Saimon voltou no lugar de Werley contundido. 
E o Imortal começou cevando até que aos 7 minutos Vargas fez um golaço. Driblou até o Gigio Unhas de Cristal e mandou para dentro.
Aos 15 minutos um pênalti tosco e Dida foi na bola mas não conseguiu pegar.
Aos 20 minutos pênalti em Kléber que o ladrão não deu.
O jogo continuou com o juiz acomodando para eles.
Aos 40 minutos o juiz mostrou para quem estava torcendo. E prejudicou um ataque do Grêmio.
Aos 46 minutos Souza errou um gol inacreditável.
E ficou assim. Se escaparam estes imundos bagaceiras.
.....

Não foi um bom resultado. Não ganhar de timecos como estes morangos mazembados cobra um preço no final.

Mas tem que considerar que puseram um juizinho bem panaca.
E o Dalebiba comemorou com binóculo. Mas é tão otário que não percebeu que continuará olhando o Imortal de binóculo. Otário como a direção deste timeco varzeano. Devem estar felizes porque faltam só 6 pontos para escaparem do rebaixamento.

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Como jogaram

Dida: Um frango ridículo no gol do timinho.

Pará: Um primeiro tempo em que pouco fez no ataque. E o mesmo no segundo tempo.
Werley: Bem. Saiu machucado.
Bressan: Muito bem.
Alex Telles: um primeiro tempo discreto. O mesmo no segndo tempo.
Souza: Mau primeiro tempo. Melhorou um pouquinho no segundo.
Riveros: Desaparecido no primeiro tempo. E no segundo.
Ramiro: O melhor do meio no primeiro tempo.

Vargas: Um golaço e uma bela atuação.
Kléber: Primeiro tempo apagado. Segundo tempo brigando com o juiz ladrão
Barcos: No primeiro tempo a melhor participação foi a pressão no zagueirinho que fez contra. No segundo tempo não apareceu.
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Saimon (Werley): Sem culpa no pênalti.
Mamute (Barcos): Sem tempo.
Wendel (Alex Telles): Sem tempo

Renato
Podia ter ousado mais no segundo tempo.
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Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ), com Émerson Augusto de Carvalho (SP) e Celso Barbosa de Oliveira (SP). - Ajudou o cocô irmão. Outro ladrão no caminho do Imortal.

19 de outubro de 2013

Daniel Matador: Homens de Honra

“Que tua consciência esteja sempre limpa quando tua espada cortar ao meio aquele que ousar duvidar de tua honra.” (extraído do Código de Honra dos Guerreiros)



Caros

A iminência de um Gre-nada sempre traz à tona uma série de sentimentos às duas torcidas, tanto a maior quanto a menor delas. Desde a ansiedade até o nervosismo, tudo acaba sendo atribuído ao confronto entre os dois clubes. O cara mais tranquilo na província, ao menos aparentemente, parece ser Renato. Ele brinca no treino, ri no coletivo, faz graça do rachão. Mas não se enganem. Isto é tudo friamente calculado. Apesar de ser sanguíneo, Renato sempre teve a frieza dos matadores. Sabe como tratar o grupo antes de jogos como este. Se dará certo ou não, aí é outra história. Os desfalques no grupo não ajudam a formar aquele que poderia ser o time ideal. Mas as peças são estas que estão disponíveis. Caberá a eles o privilégio de trajar mais uma vez o imortal manto tricolor e partir para outra batalha.

Não bastassem as questões inerentes ao campo de jogo, ainda temos que aturar as mesquinhas atitudes de elementos que tentam fazer valer a Lei de Gérson a todo custo. O episódio dos ingressos apenas serviu para mostrar mais uma faceta tacanha de alguns dirigentes do lado róseo. Não sabem eles que estão tratando com o maior dirigente de futebol da história deste país? E tivemos ainda alguns taipas que ousaram duvidar de sua honra. A atitude da diretoria do Grêmio fez acender novamente no peito da nação gremista um orgulho que estava adormecido há algum tempo. Ao mostrar que com ele mané não se cria, Koff deu o recado da tônica que norteia o clube. Como no homônimo filme protagonizado por Robert de Niro e Cuba Gooding Jr., o qual dá título a este post (quem ainda não viu, não sabe o que está perdendo), a gestão do imortal é feita por homens de honra. Honra esta que não será posta em xeque por meia dúzia de ananás.
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Homens de honra

Durante a semana as redes sociais divulgaram um episódio ocorrido na saída de um treino do Grêmio. Um torcedor que assistia às atividades gritou para Elano, na saída do gramado: “Domingo é guerra”! Ao que Elano haveria respondido: “Não, é apenas um jogo”. Refleti sobre a situação e cheguei à conclusão de que ambas as sentenças estão corretas. Sim, domingo é apenas um jogo. Estaremos enfrentando um time comum, o qual tem sofrido para permanecer na zona intermediária da tabela e tenta não aproximar-se da zona da degola. Não que isto venha a refletir-se em facilidades, pois a hiena sempre costuma ousar enfrentar o leão. Ao mesmo tempo, este jogo também é uma guerra. Até os girinos do Rio Gravataí sabem que ganhar um Gre-nada tem significados muito maiores do que simplesmente vencer um jogo. Mesmo sem saber se o episódio realmente ocorreu, minha dica para Elano e os demais jogadores seria apenas uma: saibam que este é apenas um jogo. Mas não esqueçam de que também é uma guerra. Toda uma nação torce e depende de vocês. Calcem a chuteira como soldados. Vistam o manto como guerreiros. Pisem no campo como homens. Homens de honra.

Saudações Imortais