19 de outubro de 2013

Daniel Matador: Homens de Honra

“Que tua consciência esteja sempre limpa quando tua espada cortar ao meio aquele que ousar duvidar de tua honra.” (extraído do Código de Honra dos Guerreiros)



Caros

A iminência de um Gre-nada sempre traz à tona uma série de sentimentos às duas torcidas, tanto a maior quanto a menor delas. Desde a ansiedade até o nervosismo, tudo acaba sendo atribuído ao confronto entre os dois clubes. O cara mais tranquilo na província, ao menos aparentemente, parece ser Renato. Ele brinca no treino, ri no coletivo, faz graça do rachão. Mas não se enganem. Isto é tudo friamente calculado. Apesar de ser sanguíneo, Renato sempre teve a frieza dos matadores. Sabe como tratar o grupo antes de jogos como este. Se dará certo ou não, aí é outra história. Os desfalques no grupo não ajudam a formar aquele que poderia ser o time ideal. Mas as peças são estas que estão disponíveis. Caberá a eles o privilégio de trajar mais uma vez o imortal manto tricolor e partir para outra batalha.

Não bastassem as questões inerentes ao campo de jogo, ainda temos que aturar as mesquinhas atitudes de elementos que tentam fazer valer a Lei de Gérson a todo custo. O episódio dos ingressos apenas serviu para mostrar mais uma faceta tacanha de alguns dirigentes do lado róseo. Não sabem eles que estão tratando com o maior dirigente de futebol da história deste país? E tivemos ainda alguns taipas que ousaram duvidar de sua honra. A atitude da diretoria do Grêmio fez acender novamente no peito da nação gremista um orgulho que estava adormecido há algum tempo. Ao mostrar que com ele mané não se cria, Koff deu o recado da tônica que norteia o clube. Como no homônimo filme protagonizado por Robert de Niro e Cuba Gooding Jr., o qual dá título a este post (quem ainda não viu, não sabe o que está perdendo), a gestão do imortal é feita por homens de honra. Honra esta que não será posta em xeque por meia dúzia de ananás.
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Homens de honra

Durante a semana as redes sociais divulgaram um episódio ocorrido na saída de um treino do Grêmio. Um torcedor que assistia às atividades gritou para Elano, na saída do gramado: “Domingo é guerra”! Ao que Elano haveria respondido: “Não, é apenas um jogo”. Refleti sobre a situação e cheguei à conclusão de que ambas as sentenças estão corretas. Sim, domingo é apenas um jogo. Estaremos enfrentando um time comum, o qual tem sofrido para permanecer na zona intermediária da tabela e tenta não aproximar-se da zona da degola. Não que isto venha a refletir-se em facilidades, pois a hiena sempre costuma ousar enfrentar o leão. Ao mesmo tempo, este jogo também é uma guerra. Até os girinos do Rio Gravataí sabem que ganhar um Gre-nada tem significados muito maiores do que simplesmente vencer um jogo. Mesmo sem saber se o episódio realmente ocorreu, minha dica para Elano e os demais jogadores seria apenas uma: saibam que este é apenas um jogo. Mas não esqueçam de que também é uma guerra. Toda uma nação torce e depende de vocês. Calcem a chuteira como soldados. Vistam o manto como guerreiros. Pisem no campo como homens. Homens de honra.

Saudações Imortais