Primeiro
tempo de Grêmio X Santos: parecia que
levaríamos o adversário de roldão. O time esteve perfeito. Pressão
total ao embalo do Olímpico lotado. Lindo de se
ver. Neymar, totalmente excluído do jogo, nada fez.
Equipe com
pinta de campeã.
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Segundo
tempo bisonho. O Grêmio voltou irreconhecível
do vestiário. Podemos especular os motivos: a equipe teria acusado o cansaço da
longa viagem ao Equador? É uma possibilidade. Ou atrapalhou-se com a expulsão
de Neymar? Após a saída deste jogador , o Santos fechou-se de tal
maneira que a área adversária ficou quase intransponível. E foi num
lance fortuito que conseguiu o empate. Frustração total. Muito pior para a alma do que ter de ouvir "Ai, se eu te pego!" no metrô de Paris às 8hs de uma manhã gelada de fevereiro.
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Tento
apreciar o estilo trombador de Kleber,
mas não consigo. Sei que é gladiador e tem o perfil do lutador com garra e que
não se entrega nunca. Mas isso não está sendo suficiente. No máximo, tem
conseguido me irritar. Causa-me calafrios vê-lo dominar a bola e se atirar para
cima do marcador. Nessas disputas, invariavelmente, ele tem perdido. Parece
despender uma usina de energia para um resultado pífio. Poderia deixar de
segurar tanto a bola e tentar tabelar com o companheiro para se livrar da
marcação. Algumas vezes arranca em velocidade rumo ao gol adversário com um
clarão a sua frente, mas, inexplicavelmente, trava no caminho para buscar o
confronto físico. Acho estranho. Parece um ritual que, na sua cabeça, tem de
ser cumprido. Está preso a uma filosofia de jogo que criou para si próprio e
dela não consegue se desvencilhar. Essa sua estratégia do combate corpo-a-corpo
não está me parecendo uma boa escolha. Conseguirá mudar seu estilo? Penso que
não.
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Alguém
vai ter de segurar o Fluminense. Mesmo porque, se esse time conseguir manter um
aproveitamento tão alto e sem percalços até o final do Brasileiro... buenas, então será caso
para os estudiosos do futebol se debruçarem.
Hebe era uma guerreira
que não se mixava
por pouca coisa.
Era craque!
Flambava o inimigo
em fogo brando
com muita doçura.
E com ar triunfal,
driblava as adversidades.
E Werley, aos 24 anos, tem demonstrado grandeza.
Há tempos
venho observando este jogador.
E gosto
do que vejo: vontade, discrição e
eficiência.
Estará surgindo um grande
zagueiro no Imortal tricolor?