Texto abaixo foi enviado pelo nosso leitor Guaru
Inspirado nas batalhas intituladas Cruzadas, que por séculos derramaram sangue em busca da Terra Santa, o filme homônimo traz uma cena marcante: Questionado de que valia Jerusalém pelo ferreiro Balian (Orlando Bloom), o sultão Saladino (Ghassan Massoud) responde convicto: “Nada”. Dá mais dois passos, virá e completa: “Tudo”.
É exatamente esse o sentimento em relação ao Gauchão. De que vale um título que nos manterá em jejum?
Friamente, nada.
Mas também vale uma taça erguida. Vale por nossa dignidade. Vale por calar a imprensa. Vale a alegria do final de semana. Vale a própria história.
Até hoje, lembro com orgulho do medíocre time do Grêmio de 2006 que tirou o título do inegavelmente superior rival. Pedro Junior sequer teve coordenação motora para cabecear a bola. Marcou de nuca. Fez história.
E o Banguzinho de 1995? Coroou o ano do bi da América com um título recheado de reservas sobre o rival. Fez história.
Houve um tempo onde verdadeiros heróis deixaram sua marca na história do Grêmio em competições até mesmo menos importantes.
Eurico Lara, o craque imortal de nosso hino, fez jus a sua inclusão no hino de nosso time, por seu heroísmo em uma partida do Campeonato Farroupilha de 1935 (Torneio citadino que recebeu esse nome por marcar o centenário da Revolução).
Jogaremos a volta em domínios adversários. Podemos arrancar o sorriso do rosto deles. Isso, sem sombra de dúvidas, fará também parte da história. E, por si só, já terá valido tudo!
É exatamente esse o sentimento em relação ao Gauchão. De que vale um título que nos manterá em jejum?
Friamente, nada.
Mas também vale uma taça erguida. Vale por nossa dignidade. Vale por calar a imprensa. Vale a alegria do final de semana. Vale a própria história.
Até hoje, lembro com orgulho do medíocre time do Grêmio de 2006 que tirou o título do inegavelmente superior rival. Pedro Junior sequer teve coordenação motora para cabecear a bola. Marcou de nuca. Fez história.
E o Banguzinho de 1995? Coroou o ano do bi da América com um título recheado de reservas sobre o rival. Fez história.
Houve um tempo onde verdadeiros heróis deixaram sua marca na história do Grêmio em competições até mesmo menos importantes.
Eurico Lara, o craque imortal de nosso hino, fez jus a sua inclusão no hino de nosso time, por seu heroísmo em uma partida do Campeonato Farroupilha de 1935 (Torneio citadino que recebeu esse nome por marcar o centenário da Revolução).
Jogaremos a volta em domínios adversários. Podemos arrancar o sorriso do rosto deles. Isso, sem sombra de dúvidas, fará também parte da história. E, por si só, já terá valido tudo!