Santos 0 x 0 Grêmio
Primeiro tempo: 0 x 0
Após driblar toda a defesa do Santos, Dudu perde um gol sozinho com o goleiro aos quatro minutos de jogo chutando para fora. O Santos dá o troco aos catorze minutos, obrigando Marcelo Grohe a grande defesa depois de uma forte cabeçada do jogador santista no canto. A partir daí, os paulistas começam a gostar do jogo e pressionam em contra-ataques de velocidade. O time do Grêmio continua o mesmo das últimas jornadas: errando passes e não sabendo chutar em gol. Alguém já viu esse filme antes?
Grohe é o jogador que mais trabalha em campo com algumas intervenções. Aos 28 minutos, o árbitro permite uma tesoura do jogador do Santos no jogador gremista e pune Edinho com cartão amarelo por entrada forte em Arouca. Aos 35, o Grêmio segue defendendo-se bem e improdutivo no ataque. Só não vê quem não quer ou é cego. Logo após, Barcos, Luan e Dudu, contra apenas dois adversários, disperdiçam outro bom ataque.
E o primeiro tempo fica nisso, nesse chove não molha incapaz de empolgar o torcedor. Como muito provavelmente Enderson deve ter gostado do time, os mesmos deverão retornar ao gramado para matar o tempo no segundo tempo.
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Segundo tempo: 0 x 0
Contrariando o prognóstico, Enderson tira Luan e coloca Rodriguinho para o segundo tempo. Pará e Barcos salvam a pele. O Santos recomeça atacando forte. Em jogada de Pará, o Grêmio quase marca com Rodriguinho que chuta muito alto. Logo depois, Rodriguinho cobra escanteio e Barcos cabeceia forte por cima do gol de Aranha. O time paulista chora de ruim, e ainda assim o Grêmio não consegue se impor. Nem sinal de novas substituições. O jogo segue sem grandes articulações e qualidade. O Tricolor consegue chegar inúmeras vezes próximos à área do adversário mas sempre finaliza muito mal, mandando a pelota por cima da meta santista ou se atrapalhando com ela. Aos 23 minutos , o Grêmio escapa em chute forte de Tiago Ribeiro que vai para fora. Enderson segue impassível na área técnica. Será que o empate é bom? A indigência técnica é grande e sangue novo parece estar fora de questão. Só para contrariar, quando já não há muito tempo, Lucas Coelho é chamado para substituir Barcos. E o jogo segue insosso e medíocre. Até terminar com muitas vaias da heróica torcida que conseguiu aguentar até o final.
Mudanças?
Enganaram o bobo na casca do ovo...
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Como jogaram:
Grohe: eficiente
Pará: quase invisível em campo
Werley: não comprometeu
Geromel: deu conta do recado
Wendell: bom primeiro tempo, sumiu no segundo
Edinho: interessado no jogo
Riveros: pouca produção
Alán Ruiz: ritmo tartaruga
Luan: desconfio que preferia ter ido ao cinema
Dudu: o mais dedicado em campo
Barcos:75 minutos brigando com a bola
Rodriguinho: deu uma melhorada no time, mas não muito
Lucas Coelho: pouco tempo, como sempre
Éverton: entrou para cumprimentar o juiz
Enderson Moreira: ainda não descobri se o problema é burrice ou teimosia.
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Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (MG), auxiliado por Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG). Fraco, fraco, fraquinho.