13 de janeiro de 2013

"Ah Moleque" A arte do Grêmio


No meu primeiro post fui recomendado à leitura. A leitura me recomendaram, então a leitura eu recomendarei. Já li este livro, “A arte da guerra”, duas, três, já não sei quantas vezes... Vamos a um breve (tentarei ser o mais breve possível) resumo:
Em 1972, arqueólogos encontraram fragmentos de um livro datado da dinastia Sung (960-1280). Uma obra escrita pelo mais sábio líder militar da humanidade, o general Sun Tzu. O livro é uma obra brilhante, que não se pode comparar a quaisquer outras. Tanto é , que mesmo sendo um livro que trata sobre guerras de mais de 1000 anos, ainda é usado até hoje para diversos fins, como leitura obrigatória de algumas empresas, por exemplo. Para que se possa conhecer um pouco mais sobre o autor quase milenar da obra, separei uma história que introduz o livro, e tentarei resumi-la.
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Esse fato  ocorre quando Sun Tzu foi indicado por um ministro do rei Hu lu ao cargo de general. O rei não estava certo das habilidades do general, então lançou um desafio: “poderia submeter sua teoria de dirigir soldados a um teste?”. Ao receber uma resposta afirmativa, ele tornou a perguntar: “e o teste pode ser em mulheres?”. Novamente a resposta foi positiva. Então o rei escolheu duas damas da corte, suas preferidas, para que fossem treinadas a comandar um grupo de trezentas soldadas por Sun Tzu. O general as instruiu seriamente, e, após isto dividiu-as em dois grupos . Cada dama escolhida pelo rei comandaria um deles. Assim, o general partiu para a apresentação do exército ao rei. Ao receberem do general a ordem “Direita Volver”, em desacato a Sun Tzu, todas caíram na gargalhada. Vendo isso ele disse: “Se as ordens do comando não foram suficientemente claras, se não foram totalmente compreendidas, então a culpa é do general”. Ele explicou o comando mais uma vez, e tornou a dizer: “Esquerda Volver” e novamente soldadas e comandantes caíram na gargalhada. Desta vez ele se enfureceu e disse: “Se as instruções não são claras e se não acredita nas ordens, a falta é do general. Quando forem instruídas novamente e as ordens explicadas, e se ainda assim as tropas desobedecerem, a falta é dos oficiais. De acordo com as normas de disciplina militar, qual é o procedimento?”. O mestre de leis respondeu: “Decapitação”.
Deste modo contra a vontade do rei, Sun Tzu usou de seu poder de general nomeado e as duas comandantes foram decapitadas. Assim ele repetiu as ordens e foi prontamente obedecido. Voltando-se ao rei disse: “O exército está bem organizado. Gostaria que vossa majestade o observasse. Como quer que o desejes empregar, mesmo que o mandes para o fogo ou para a água não haverá dificuldades. Pode ser utilizado para tudo o que há sob o céu”.
Porém, o rei não estava feliz com a decapitação de suas duas damas da corte e não quis admitir Sun Tzu, que não deixou de dizer: “O rei gosta de palavras vazias. Não é capaz de juntar o gesto às palavras”.
Após a não admissão de Sun Tzu, seu reino foi frequentemente atacado e estava prestes a cair. Se vendo sem opções e já curado da mágoa a respeito de suas damas, o rei convocou Sun Tzu para reorganizar e treinar o exército. Feito o treinamento julgado pelo general necessário o exercito conquistou inúmeros territórios e venceu várias batalhas pelo reino.
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Esta história sobre Sun Tzu, mesmo não sendo as palavras originais e estando um pouco resumida, demonstra o mesmo que Sun Tzu prega nos treze capítulos de seu livro.
Podemos comparar o texto protagonizado pelo brilhante general Chinês à ação protagonizada por Fábio Koff em relação ao ocorrido entre Luxemburgo e o assessor da presidência , Fábio Mudstock.
Fábio Koff não hesitou em colocar as leis da disciplina em prática e decapitar o comandante que falhou.
E assim, Koff treina seu exército, tornando-o disciplinado e organizado, tendo como consequência conquistas e formação de um grupo vencedor. O certo é certo, o errado é o errado. Ou como gosto de dizer: “Olho por olho, dente por dente”.
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Além desta história também podemos tirar do livro algumas frases marcantes, e várias delas aplicáveis aos conceitos de um time de futebol. Entre elas, destaco uma em especial: “(...) tenham como princípio que só pode ser vencido por erro próprio e só atinge a vitória por erro do inimigo”. Concluo que em uma tradução bem livre, podemos tirar a mensagem de que se tivermos méritos não perderemos, e a partir do erro do inimigo poderemos então consagrar a vitória.
Por fim saindo dos conceitos de Sun Tzu, mas sem sair dos princípios de guerra, destaco uma frase de Henrique V , minha frase favorita: “Nós, estes poucos; Nós um punhado de sortudos; Nós, um bando de irmãos... pois quem hoje derrama seu sangue ao meu lado passa a ser meu irmão...”. Desta , tiro a mensagem de que somos irmãos, não devemos direcionar xingamentos uns aos outros. Nosso propósito e nosso fim é o mesmo: ver um Grêmio campeão. Desta frase a única exceção é a quantidade, teria de ser: “Nós, estes muitos...” mas isto já é outro caso.
Boa sorte ao Grêmio a todos que o integram, vamos torcer para sermos uma vez mais campeões.
Aos leitores abraços e um bom dia (não sei se será publicado de manhã, tarde ou noite, então deixo bom dia mesmo).