18 de janeiro de 2013

Como produzir um pasquim putrido e mal cheiroso


Já está ficando chato, enfadonho e desinteressante ficar escrevendo sobre a i$enção dos jornaleiros descerebrados . O Caderno de Esportes do jornal Zero Hora de hoje dá uma aula ,de cabo a rabo, de como não se deve fazer jornalismo . Hoje cedo, quando abri o jornal para ler, por um momento pensei que ainda estava na cama dormindo e que aquilo fazia parte de um sonho maléfico.
Corri para o banheiro e lavei o rosto com água fria pela segunda vez . Preparei uma xícara de café preto fumegante, para ter certeza de estar bem desperta. Voltei à sala e vi que não, não era minha imaginação. Estava lá impresso para quem quisesse ler.
Plageando uma atitude do seu Algoz, reproduzo aqui as comparações das notícias sobre o Grêmio e sobre os moranguetes na edição de hoje daquele jornal. Observem bem  a i$enção:

- Crise em Quito: Vilson o novo renegado.

-Vilson no embarque: “É melhor não falar.”

-Crise em Porto Alegre: Homem de confiança de Fábio Koff, Omar Selaimen diz que pediu demissão apenas por questões pessoais.

- Ministério Público investiga licença ambiental da Arena.

- Vargas, enfim   (esta notícia bem pequenina no rodapé da página).


Já as notícias sobre os Mazembados, trazia as seguintes pérolas:

- Camisa 2 tem dono: anúncio de Gabriel depende de rescisão.

-Willians é destaque em primeiro treino.

- Beira-Rio está 55% concluído.

Eu só posso imaginar uma coisa diante desses fatos. A direção da empresa largou ao “Deus dará” a redação de esportes do pasquim que virou a “casa da mãe Joana”. Aquilo virou terra-de-ninguém, terra sem dono onde só ratazanas têm acesso e transitam livremente sem serem incomodados em seus subsolos mal cheirosos e putridos.
Mas deixa estar, como dizia minha querida mãe. Para mim está muito claro e cristalino que isso não passa de vingança da claque desclassificada pelo tratamento a pão e água que a nova direção do clube está impondo a eles. Acabou a história dos aspones e amigos do rei repassarem informações de bandeja para ficarem de bem com a “tchurma” em troca de pequenos favores. Espero que se afoguem no material putrefato e mal-cheiroso que eles próprio produzem. E se depender de mim, prefiro que tudo fique como está: eles morrendo à míngua e rebolando para produzir notícias de mau agouro e a nova direção impondo aos vermes a sonegação da informação privilegiada. É tudo que eu quero neste mundo! Acho que isso já está de bom tamanho. E quem sabe até, para fechar com chave de ouro, o cancelamento da assinatura do dito jornal.