8 de janeiro de 2013

Aos costumes

Editado as 11:11 do dia 8 de janeiro de 2013

O blog não mais liberará comentários que tenham ofensas a quem quer que seja, incluindo corruptelas dos nomes e apelidos supostamente engraçados de qualquer pessoa ligada ao Grêmio. Muito menos liberará comentários com acusações sem prova.
Por enquanto, até que a paciência acabe, continuará publicando comentários que não se enquadrem na classificação acima, mesmo que o moderador os considere inadequados, confusos, equivocados ou mesmo, idiotas.
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Tinha um programa de humor na tv, acho que o Show do Gordo do Jô Soares, em que o policial pegava um marginal em flagrante e, depois de muita discussão terminava dizendo "aos costumes". Significava que o cara estava sendo mandado para o xilindró.

Era um tempo em que programas de humor na tv eram bons. Tinha o magistral Chico City, além do citado Show do Gordo. Até A Praça é Nossa podia ser assistida. Depois surgiu a TV Pirata, muito famosa, mas que pouco vi porque estava na Inglaterra no período.

Aliás, na Inglaterra tem o melhor programa de humor da humanidade. Claro que não tem nada a ver com o humor inglês, que este é uma bosta. É o Spitting Image, com o Monty Python. Quem quer saber um pouco mais pode ver aqui. O programa não poupava governos e muito menos realezas e, até por isto, era transmitido por um canal privado e não pela BBC. E tem gente que acha que televisão tem de ser estatal e controlada pelos governos de plantão. Mas divago. Voltemos ao eixo.

Televisão, assim como meios de comunicação em geral, são uma maravilha e um perigo ao mesmo tempo. Collor se elegeu porque soube usá-los muito bem. Lula também. Em ambos os casos sobrou para nós.
Nada mais perigoso do que o fascínio de aparecer em frente a um microfone ou câmera de tv. Ou mesmo do que a chance de dar uma entrevista para jornal. Eu mesmo tive uma experiência complicada quando mais gurizote. Por sorte saí de Belém no dia em que os jornais estamparam em letras garrafais o que eu não tinha dito mas o "comunicador" achou por bem inferir que estava nas entrelinhas. Tivesse ficado e talvez usasse dentadura postiça hoje em dia. Mas esta é outra história.

Por outro lado, se entrevistados dizem asneiras, o leitor tem de saber filtrar o que foi dito e entender tudo direitinho, senão embarca na onda dos "comunicadores". O Malfiquinha, por exemplo, é um comunicador.
Tivemos dois casos bem distintos em dois dias que trouxeram a mesma reação por parte de muitos ouvintes e leitores.

Domingo o Nestor Heinz deu uma entrevista para o famigerado repórter que já ouviu um coro maravilhoso na Arena quando esta ainda era quase power point. Entrevista normal e bastante séria e importante. Enquadrou a Geral como esta tem de ser enquadrada. Não disse nada que não fosse certo ou necessário dizer. Não faltou quem tenha trazido aqui referências de outros blogs execrando o membro do CA do Koff pela entrevista. Aposto que estes não a ouviram e comeram pela mão dos outros. Se ouviram, recomendo ouvi-la de novo com mais atenção.

Ontem um assessor do Koff mandou um e-mail para o morango mazembado Hildor. Um desastre. Não interessa aqui e agora se o que ele disse no e-mail é verdade ou não. Isto, como diria WC, outro famigerado "comunicador", só o tempo é que dirá. Foi totalmente desnecessário e um desserviço ao clube. O Pofexô, por seu turno, não tinha nada que responder em blog nenhum, muito menos no dele. Outro desastre. Os dois episódios não acrescentaram 0,00001% de força ao clube e de categoria ao time do Grêmio. Só alimentou as hienas.

Mas uma coisa é certa. Mais do que certa eu diria. A primeira coisa que o Presidente Koff deverá fazer hoje é chamar os dois e dar um ultimato: "se aquietem senão mando vocês para os costumes".
Quanto a nós, torcedores, cabe não entrar na pilha e não alimentar a fogueira.
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Não sei vocês, mas boca grande por boca grande eu prefiro esta.

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Ontem liguei para o Arigatô e quase cai de costas. Ele estava saindo da cerimônia de posse do Gigio Unhas de Cristal onde compareceu como representante do presidente. Foi de terno e de gravata tricolor azul, preta e branca. Podia até postar sobre as unhas pintadas e os cílios postiços do homem.
Está aí uma coisa que eu gostaria de ser: presidente de clube, ou de país ou até governador. Só pelo prazer de mandar quem eu tenho bronca me representar em reuniões e cerimônias para lá de chatas ou sem graça. E ele nem foi ao churrasco do Barranco para ver se a baranga iria ficar pelada de novo em cima da mesa.