1. O Grêmio cogita voltar a jogar no Olímpico
Todos sabem que a inauguração da Arena foi extemporânea e apenas para atender a uma vaidade sem limites. Por conta disto, ocorreram todos os problemas na inauguração e toda a onda que se seguiu.
Também por causa disto, o Olímpico não teve uma despedida digna da importância e do papel que teve para as glórias do Grêmio.
Bom que se pense nisto com muito carinho. Como já falei antes, sugiro dois ou três jogos no gauchão, ou todo o primeiro turno e um jogo festivo de despedida contra um Boca Jrs. ou um Penharol.
Aliás, no dia 31 de dezembro fui ao Olímpico para um último abraço. Dia tórrido. Apesar disto, carros chegando de Floripa, de Cuiabá, de Andradina, de tudo que é parte do Brasil. Pessoas desciam de câmeras na mão em romaria.
Entrei pelo Portão dois e não pude deixar de sentir um nó na garganta ao ver a falta das goleiras e das marcações do campo. Faltava também o telão, mas este é acessório, não é a alma do estádio.
Passeei os olhos pela arquibancada e pousei primeiro atrás do gol da Carlos Barbosa. Dali de trás eu vi o gol do André Catimba naquele dia em que surramos os morangos na bola e no tapa.
Depois fui mais para o centro da geral. Eu quase sempre ia para o lado que o Imortal atacava. Gostava de ficar quase na linha da grande área. De lá lembrei do Orcina e do Néia em jogo de chuva torrencial do gauchão. Eles lavrando a grama e eu me encharcando na arquibancada ainda descoberta, sem o anel superior. Sim, meus amigos. Eu torci para o Orcina e para o Néia. O Néia era considerado um "centro-avante barreiro", imaginem só. Quando eu digo que o Loivo e o Iura eram ruins, vocês não conseguem imaginar o Néia.
Foi uma visita de poucas palavras e muitas reminiscências. Tomara que a nova diretoria faça uma despedida realmente à altura deste estádio monumental.
Para a posteridade
Arigatô com a nega véia (a minha)
Deste lugar eu vi o Renato levantar aquela bola impossível para o César
Eu estava ali atrás quando o André Catimba fez aquele gol antológico
2. Jean Deretti
Falei com gente do Figueira. Estão chateados com a ida deste jogador para o Grêmio. Segundo eles é a maior revelação de Santa Catarina. E o que me animou mais ainda: goleador.
Como diria o Professor Froner: vamos ver.
3. Lucas
Lucas é meu filho. Passou no vestibular. E eu sou um pai aliviado, feliz e orgulhoso.