15 de agosto de 2013

Agora são duas seguidas

Dida na defesa do pênalti (Foto Ducker)

Grêmio 3 x 1 Cruzeiro

Pré jogo


A vitória de domingo, mesmo com um primeiro tempo medíocre, acalmou os ânimos do torcedor e desarmou espíritos.
Com raras exceções os comentários no blog e nas redes sociais foram mais amenos, alegres e mostrando renovadas esperanças.
Que o jogo de hoje traga uma vitória que não só mantenha o ânimo mas também maior confiança ao time para o seguimento do campeonato.
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Muitas vezes faz-se críticas ácidas, desumanas até a certos jogadores.
Já escrevi no sábado que jogadores são humanos, e como tal tem problemas como todos nós.
Um jogador não está imune a ter problemas pessoais ou mesmo de saúde. E muitas vezes, por ser atleta, não pode fazer o tratamento adequado. Que se pense nisto na hora de trucidar com alguém.

Primeiro tempo: 0 x 0

O jogo começou quente, corrido. Bressan falhou e propiciou um lance de perigo na área do Grêmio. No retruque bela jogada de Barcos e quase gol de Maxi Rodriguez. Eram 4 minutos.

A bola não parava mas Pará conseguia errar todas pela lateral.
Aos 10 minutos a defesa deu bobeira e Dida salvou um chute de dentro da área. Aos 12 minutos foi a vez de Rodholfo salvar uma bola que estava entrando. O jogo não estava bom para o Imortal.
Quando o Grêmio conseguiu chegar com perigo Kleber estragou o ataque fazendo uma falta desnecessária no zagueiro.
O time sentia a falta de alguém para sentar a bola, cadenciar o jogo. Da defesa a bola ia direto para o ataque sem passar pelo meio de campo.
Eo Cruzeiro continuava atacando com perigo.
Aos 29 minutos o Grêmio conseguiu chegar com perigo e Kleber chutou na zaga.
Aos 31 minutos pênalti para o Cruzeiro. Toque de Bressan. E Dida, que fazia grande partida, pegou o pênalti no canto.
Logo depois um carniceiro do Cruzeiro foi expulso. O que parecia se transformar num filme de terror, de repente apresentava uma perspectiva bem mais risonha.
O primeiro tempo teve 17 minutos com o Grêmio com um jogador a mais. Mas não soube aproveitar.
Ficou visível que ainda falta melhor disposição tática e, especialmente, mecânica de jogo.
Também se pode perceber que Zé Roberto e Elano, tão criticados muitas vezes, inclusive por mim, fazem falta para acalmar o jogo e deixar os alas chegarem.

Segundo tempo: 3 x 1

Faltou luz no gerador da Arena. E o segundo tempo começou com 15 minutos de atraso. E começou com um lance de expulsão em cima do Alex Telles que não rendeu nem amarelo. PC Oliveira mostrava o que queria.

Renato não mexeu no time mas avançou a marcação. Com isto o Grêmio passou a pressionar, mas com muitos erros de passe, não conseguia criar nada.
Aos 10 minutos Guilherme Biteco entrou no lugar de Bressan.
Aos 13 minutos uma grande jogada resultou em escanteio. Na cobrança o goleiro fez milagre na cabeçada de Rhodolfo mas não pode segurar o chute de Werley. 1 x 0.
O Cruzeiro nem havia pensando no que fazer após o gol e Pará passou para Barcos que fez gol de centro-avante. Atropelou o zagueiro e deu um toque sutil por cima do goleiro.
O Grêmio com o gol recuou. E pagou o preço da bobagem. Uma falta da entrada da área e um frango do Dida. 2 x 1.
Com o gol voltou a preocupação da torcida. Filmes antigos passaram a ser lembrados. Mas aos 27 minutos Barcos fez grande jogada e foi derrubado na entrada da área. Alex Telles bateu rasteira, o goleiro soltou e Kleber fez no rebote. Foi o novo desafogo.
Depois deste gol o Cruzeiro se entregou e o Grêmio tratou de deixar o tempo passar. Algumas escaramuças. Algumas boas defesas do Dida.
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Dida pegou pênalti. Barcos está desencantando. Um jogo que parecia se tornar terrível no pênalti se transformou completamente no segundo tempo.
Os tempos parece que, definitivamente, estão mudando.
Não é hora de euforia. Mas, definitivamente, é a hora de acreditar no trabalho que está sendo feito e, especialmente, nos jogadores e no Renato.
O melhor que a torcida tem a fazer é atender ao pedido do Renato e da diretoria. Tem de acreditar a dar carinho, que aos poucos as coisas se ajeitam.
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Como jogaram

Dida: Finalmente pegou um pênalti. Salvou o time no primeiro tempo com várias defesas. Falhou no gol do Cruzeiro. Mas na soma foi o melhor do time.

Werley: Algumas falhas toscas. Mas fez o gol que abriu a porteira.
Rhodolfo: Está começando a se impor. É o mais titular dos zagueiros.
Bressan: Algumas falhas muito perigosas na saída de bola. Cometeu um pênalti por afobação.
Alex Telles: Sofreu muito com a infiltração do Cruzeiro pelo seu lado. Não tinha cobertura.
Pará: Muito mal na frente no primeiro tempo. Cresceu com o time no segundo.
Souza: Discretíssimo.
Ramiro: Lutou muito mas sem brilho. Também cresceu com o time no segundo tempo.
Maxi Rodrigues: Sozinho na meia não tinha os alas para lançar. Mas foi bem até ser substituído.

Kleber: Muita luta e alguns bons lances. Um gol de oportunismo.
Barcos: Um primeiro tempo muito fora da área. Um segundo tempo primoroso. Com direito a belo gol.
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Guilherme Biteco (Bressan): Entrou muito bem. Joga melhor quando entra durante o jogo.
Matheus Biteco (Maxi Rodriguez): Muito bem.
Paulinho (Kleber): Sem tempo.

Renato Portaluppi: Como quase sempre melhorou o time no segundo tempo. Próprio de quem não sabe o que fazer como treinador.

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Juiz: Paulo César Oliveira (SP), auxiliado por Kleber Lúcio Gil (SC) e Vicente Romano Neto (SP) - Deu um pênalti rigoroso contra o Grêmio. Poupou cartão para alguns cruzeiristas, mas foi bem.