11 de agosto de 2013

Será a retomada?

Bahia 0 x 3 Grêmio

Pré jogo

Pois é. Depois do post de sábado que trouxe concordâncias tranquilas e discordâncias raivosas e quase psicopáticas vamos para mais um jogo.
Antes recebi um mail do Urtigão, com a seguinte mensagem:


UMA NOTÍCIA ESQUECIDANessa época de informações instantâneas que mostram “celebridades” quase em tempo real, o atalho para “furos” jornalísticos, geralmente produz desinformação. Todos os dias parece que a mídia impressa se esmera em produzir factóides. Fatos inventados, mas que proclamam ser inocentes. Entende-se, pois veículos impressos estão com os dias contados. Até antiecológicos eles são. Você já tem seu tablet? A meu ver, a NOTÍCIA das últimas semanas foi a capacidade de diplomacia do presidente Koff. Contradisse, publicamente, os órgãos públicos e chamou para o consenso as diferenças. O resultado foi GIGANTESCO. Do tamanho de 1500 almas aflitas. Igrejas evangélicas com esse público são poucas. Ah, mas é vermelho. Buenas, pode ser o seu irmão, sua esposa, sua filha, seu filho, sua mãe, seu pai, seu avô, sua avó. O próprio paradoxo cria o sentido para o consenso.Pois é... Em meio ao medo e à “pseudo” insegurança social, que, ultimamente, se prevalece pela força, alguém teve o ímpeto de propor um armistício.Que esse se reflita no outro, o armistício de títulos. Que o presidente se alinhe com o torcedor na ânsia de ser feliz.
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Também liguei para o Arigatô que está com o time em Salvador. Há otimismo. E seriedade. Vamos ver o que acontece.

Primeiro tempo: 0 x 0

Grêmio começa com um 3-6-1 que originou muxoxo e indignação nas redes sociais.
Aos 10 minutos o Grêmio passou por um susto. em escanteio, o zagueiro do Bahia cabeceou e a bola explodiu na trave.
E se pode parar o comentário deste primeiro tempo na frase acima.
Nada mais aconteceu. O Grêmio, sem ataque, tentava amorcegar o jogo e o Bahia, também sem ataque, não conseguia levar nenhum perigo para o Dida.
O jogo foi muito ruim. De doer. E o 0 x 0 foi mais do que justo. Foi goleada.

Segundo tempo: 0 x 3

O segundo tempo começou com o mesmo time. Mas com menor pressão do Bahia. Nada acontecia até que aos 17 minutos o juiz não deu um pênalti em Barcos. E aos 18 minutos Barcos perdeu uma bela chance.
Aos 24 minutos, grande jogada de ataque. Elano cabeceou no travessão e Riveros mergulhou para cabecear. A bola bateu na trave e entrou.
Riveros mergulhou com coragem e levou um chute na cabeça. Saiu machucado.
Maxi Rodrigues, que havia entrado após o gol fez o segundo.
Aos 44 minutos os Bitecos fizeram festa e Guilherme mandou para dentro.
Um belo segundo tempo especialmente após os 20 minutos.
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O time passa por uma crise de confiança. Liguei para o Arigatô antes do jogo e ele disse que estavam trabalhando exatamente neste aspecto. O papo era para jogarem sem tentar inventar.
Esta vitória, portanto, pode ser importantíssima para a reversão da campanha. Estamos há 5 ou 6 pontos dos líderes. E não tem nenhum time aparecendo como papão. Por que então não acreditar?

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Como jogaram

Dida: Nenhum trabalho no primeiro tempo. Nem no segundo
Werley: Bem na defesa.
Rhodolfo: Defendeu bem e tentou armar.
Bressan: Bem na defesa.
Alex Telles: Não foi bem no ataque.
Moises: Sentiu o jogo.
Adriano: Bem no desarme. E foi isto.
Ramiro: Não apareceu no primeiro tempo.
Riveros: Apagado no primeiro tempo. Fez um gol de muita coragem. O melhor pelo gol.
Elano: Atrasou todas as faltas para o goleiro no primeiro tempo. Participou do primeiro gol.
Barcos: A bola quase não chega nele. 
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G. Biteco (Riveros): Teve o tempo de fazer o terceiro.
Maxi Rodrigues (Elano): Entrou bem e fez o gol do desafogo.
M. Biteco (Ramiro): Deu o passe para o irmão fazer o terceiro.

Renato Portaluppi: Não teve medo de enfrentar a fúria da torcida. E saiu com a vitória.
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Arbitragem: Wagner Reway (MT), auxiliado por Lorival Cândido das Flores (RN) e Flávio Gomes Barroca (RN) - Bela atuação apesar de não dar um pênalti no Barcos. Mas não era uma jogada tão nítida.