Fartura ou excesso?
Haverá eleição para o conselho do Grêmio. E apareceram 7 chapas. Mais do que serem 7 as chapas, observa-se que cada uma delas é resultado da união de 2, 3 ou mais correntes, o que mostra a profunda divisão que existe no clube. Divisão esta que tem atrapalhado o avanço para a frente.
O bom de ter 7 chapas é que, provavelmente não haverá o patrolamento de um único grupo sobre os outros. Com isto haverá representante de quase todas as correntes no conselho, o que pode acalmar os lombriguentos.
O risco é nenhuma chapa passar pelos 20 % da cláusula de barreira, o que poderia ser interessante sob alguns aspectos.
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Vendeta rasteira
Danrlei foi um grande goleiro apesar de arrumar confusão muito seguidamente.
Danrlei, como político está mais para o goleiro encrenqueiro do que para aquele que salvava o time.
Não era sócio do Grêmio até 2 ou 3 meses atrás. E por isto não pode ser candidato. O que não impede que ele se meta na eleição.
E entra querendo mandar. Vetou Evandro Krebs na chapa que organizou com o Cacalo. Cacalo, aliás, que foi um grande vice de futebol mas foi um presidente e é um radialista que não somou para os interesses do Grêmio.
Não conheço Evandro Krebs a não ser pela imprensa. Sei que fez parte de diretorias perdedoras como muitos outros. Mas sei também que tem trabalhado gratuitamente pelo Grêmio.
Sob todos os aspectos, este veto é lamentável e mostra a falta de grandeza do Danrlei. Dizem que foi vingança pura.
Se é assim, melhor seria que ele continuasse como deputado medíocre que é e não fosse para o Grêmio fazer as mesmas confusões que fazia em muitos jogos.
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Mimadinho tudo pode
Todo mundo sabe o que é ser filhinho de papai. Aquele boboca mimado que tudo consegue na malandragem, na manha ou mesmo aproveitando-se da leniência dos pais. Geralmente o filhinho do papai é aquele nenê mais novo, que sempre aposta no cansaço daqueles que deveriam educá-lo.
Pois no futebol apareceu o filhinho do papai. No caso o filhinho é o timinho do Cheira Rio. Mas há uma inovação. Parece que ele é filhinho de mais de um papai. Talvez isto aconteça por este time ser meio bastardo e não ter um pai certo e comprovado. Os papais da hora são o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, o governo do estado, a prefeitura de Porto Alegre e setores do jornalismo esportivo gaúcho.
Ao filhinho destes papais tudo é permitido. Pode jogar em campinho sem condições. Pode invadir terreno público. Pode construir sobre passeios e calçadas. Não há limites para o pequeno quando começa a bater o pé.
É tão fácil a vida do anjinho, são tantas as regalias e vantagens que há quem diga que pai nenhum faria isto. Parece mais trabalho de mamães.
O problema é que quase sempre, filhinho de papai ou mamãe apronta para aqueles que o protegem por perder o senso de responsabilidade e a noção de civilidade e cidadania.
Se amanhã morrer gente em um estádio sem condições ou por atropelamento, espera-se que os criadores do monstro caiam na realidade. Espera-se mas se duvida completamente.