13 de agosto de 2013

Riveros! Riveros!









As cenas acima impressionam.

No jogo de domingo, peleado na Fonte Nova em Salvador, o jogador Riveros nos deu uma prova de doação ímpar: em busca do gol para o seu time (que é o nosso time), não hesitou em se arremessar de cabeça contra duas paredes feitas de músculos e chuteiras. Afinal, deve ter pensado, antes de quase desfalecer, a bola estava ali, entre as paredes, esperando para ser arremessada para o fundo da rede adversária. Era uma oportunidade rara, numa contenda difícil. Em pleno vôo, Riveros resgatou uma marca: a marca da coragem, da entrega, da obstinação em busca da vitória. Aquele selo que foi o amálgama dos maiores títulos conquistados pelo nosso Grêmio.

Após a euforia da comemoração, a preocupação da torcida com a saúde do jogador foi algo extraordinário. Quando tudo se mostrou bem, todos respiraram aliviados. Não há dúvida de que presenciamos ao vivo e em cores o nascimento de um ídolo.

Amanhã, Riveros não estará em campo. Sua raça estará a serviço da seleção do Paraguai. Mas ele não pode estar ausente. Conclamamos a torcida do Grêmio para que, estando o time em campo e pronto para iniciar o difícil jogo contra o Cruzeiro, líder do campeonato, a Arena exploda em reverência a ele, gritando a plenos pulmões o nome Riveros! Fazendo assim, todos os jogadores saberão o que esperamos deles, quais são as nossas exigências em relação aos seus comportamentos dentro do campo. Ninguém exige vitórias sempre. O que se exige é buscá-las no limite das possibilidades, com fibra, sem resignação, sem desistência.

Nosso time tem bons valores. Vamos nós torcedores tatuar em suas mentes, no grito, o espírito que brota da nova fonte de doação, de coragem, de garra e de determinação chamada Cristian Miguel Riveros Núñez.