Vai treinador e vem treinador, e eu vejo a mesma paçoca. Parece que falta organização. Falta pulso de um treinador para meter o dedo na cara de jogadores supervalorizados que não vêm jogando bem e mandá-los dar uma aquecida no banco. É hora de mudar nesse Gre-nal. Se chegarmos lá com este mesmo time tenho medo até de sair com uma derrota ou com um empate, que seja. Sabe o que eu acho? Acho que estamos exatamente como vi alguém dizer dia desses: EGO demais para futebol de MENOS. Perdemos para um Corinthians em má fase e que nem jogou tudo isso. Parece que fora de casa nosso futebol, que em casa já é pouco, some. Simplesmente some...
Proponho algumas mudanças que ao meu ver podem ser uma forma de solucionar essa paçoca que está o time.
Goleiros: testaria o Marcelo. O cara está no nosso banco faz anos, teve sua chance e POF!!!..., carteiraço nele. É bem verdade que o Dida passa segurança, mas tem falhado. E goleiro não pode falhar. Mandaria ele dar uma conferida no banco pra ver se cria jeito e se tem humildade para aceitar.
Zagueiros: a entrada do Gabriel me parece a solução, mas não dá para dizer que Bressan e Werley joguem mal. Tiraria o Werley e, se o Bressan não tomar jeito, sacaria ele também e colocaria o Rodolpho . Outro que merece ter sua chance é o Saimon. O Saimon é esquentado? É, mas só se aprende as manhas do futebol jogando.
Laterais: para mim, Alex Telles é incontestável. Sabe cruzar, sabe tocar, sabe armar tabelas e tem personalidade para tentar jogadas pessoais. Agora, o Pará me desculpe... Ele é esforçado, mas não é o que a gente precisa. Testaria o Moisés, o Wendell e o Marco Antônio e veria no que dá. Como diz o Tiririca: "pior do que tá, não fica."
Meias: o Zé tem carregado o nosso meio de criação nas costas. Elano fez golaços em chutes de média distância e ainda os faz , hora sim, hora talvez. Mas não é o suficiente. O cara está sempre morrendo em campo, pois parece que tem algum tipo de peso implantado nas pernas ou sei lá... Colocaria no banco. Se for humilde, vai repensar e buscar melhorar para recuperar sua vaga. Se fizer bico: porta da rua é serventia da casa. Já o Biteco I, não sei. Quase não vi jogar, mas me parece um primo do Pará (muito esforço, pouco resultado). Não tem jeito, Maxi Rodrigues já! A menos que o LESÃO DERETTI resolva começar a freqüentar o campo e não o Departamento Médico. QUE SAUDADES DO BERTOGLIO!!!!
Volantes: Riveros de volante faz mais que o ataque do Grêmio, além de marcar bem.Não dá para tirar. Adriano entra bem para marcar, mas não tem boa saída de bola. O ideal é manter o Souza e para peça de reposição, Adriano e Biteco II me servem.
Ataque: parece até cômico, mas o setor em que mais investimos é o que menos funciona. Barcos vem jogando tanto que até o Daniel Matador me serve no lugar dele. Vargas no banco é simplesmente insustentável. Eu já dizia antes que ele era parte fundamental do time, o único problema no jogo contra o Corinthians foi excesso de individualidade. Toca a bola, Tchê!!! Kléber desde a sua lesão não é o mesmo. Mas parece-me que, entretanto, Kléber e Vargas formam a dupla ideal. Se depois de dois ou três jogos Kléber não desse liga, mandaria sentar também que tem Mamute e Lucas Coelho pedindo passagem. Gostaria muito de ver o Vargas como meia ou algo do tipo (como joga na seleção do Chile), mas ai perdemos a velocidade do ataque. Poderíamos tentar usar um 4-5-1, com um único atacante de referência. Vargas, Zé, Maxi; Souza e Riveros formando a meia.
Quanto ao limite de estrangeiros eu digo o seguinte: ou acham um 10 pra manter o Barcos no banco pelo menos, ou ele que vá dar dinheiro pro Grêmio pagando ingresso pra ver os jogos. E pelo salário que ganha tem que fazer pagar mesmo.
Enfim, talvez esteja sendo um pouco extremista. Mas não dá... chega de aguentar morango avacalhando. Nesse início de ano, um amigo colorado, depois de todas contratações que o Grêmio fez, me disse: Bah, me dói dizer, mas esse ano a LA é de vocês... E vejam só no que deu! Não dá, não aguento mais!!! Falem o que quiserem, mas sinto falta do Tcheco, do Jonas e tantos outros aí que pelo menos jogavam mais do que alguns ídolos de hoje. Ah, e antes que me esqueça, outro ponto que gostaria de citar é o último post do Daniel Matador. Não sei se entendi bem a idéia dele, mas refleti e acho que deveríamos dar valor ao ruralito por exemplo. Pode não ser o título que queremos, mas um campeão não surge do nada. Temos que aprender a valorizar o pouco para que possamos chegar no muito. Enquanto continuarmos sem títulos relevantes não estamos em condição de esnobar qualquer outro.
Tudo é válido.
