8 de setembro de 2012

Vergonha alheia records


Corinthians 3 x 1 Grêmio.

Pré-jogo:


O sentimento de perda sempre é ruim. Não importa que seja uma perda temporária. Sempre que deixamos algo para trás, mesmo que seja por algo melhor, fica um gosto amargo na boca.
Assim estou sentindo pela saída temporária do Arigatô. Fiquei eufórico e orgulhoso quando ele me falou do convite para integrar a chapa do Presidente Koff. Acompanhei os desdobramentos e as injustiças que ele sofreu até tomar a decisão. Tenho certeza de que se este grupo ganhar as coisas vão finalmente retornar aos eixos. Mas isto não impede este sentimento de tristeza.
Li com emoção o até logo dele. E mais emocionado fiquei com as manifestações, todas, todas de apoio e com profunda esperança embutida em cada palavra de cada comentário.
Obrigado a vocês todos. E voltemos ao trabalho.

Primeiro tempo: 0 x 2


Well. Um belo ataque com uma isolada do Zé Roberto e depois um filme de horror. Em 10 minutos, dois gols absolutamente ridículos. O primeiro depois de uma defesa espetacular do Marcelo Grohe. Fernando entrou como jogador varzeano e levou um drible desmoralizante. O segundo foi ainda pior. Havia 4 jogadores do Grêmio na bola mas mesmo assim deixaram o jogador dos manos entregar um mu-mu para o atacante. Aparentemente o jogo acabou ali. E eu falo aparentemente porque estou escrevendo no intervalo e me recuso a me entregar. Mas nada indica que o segundo tempo será diferente.
Afinal, perdendo por 2 x 0 desde os 10 minutos, o Grêmio só chutou de novo aos 35 minutos. Antes, aos 20 minutos, o Pofexô tirou o Souza e colocou o Marquinhos. Tentou dar mais criatividade. Mas nada aconteceu. Muita jogada pelo meio e criatividade zero. Para piorar, parece que decidiram que o Zé Roberto tem que fazer um gol logo. E duas faltas na entrada da área foram desperdiçadas por este jogador.
O que foi pior? Nem foi o 0 x 2. Foi a indolência do time, que parecia ter ficado lá atrás no tempo do maldito Autuori e a volta dos alas tatus. Todas as cruzadas e faltas do primeiro tempo foram batidas na altura do saco dos jogadores adversários.

Segundo tempo: 1 x 1 
O segundo tempo começou absolutamente igual. Nada de novo no time do Grêmio.
Aos 10 minutos o Pofexô foi para o tudo ou nada. Tirou Fernando e pôs Leandro. Tirou também André Lima e pôs Marco Antônio. Aos 12 minutos Marquinhos cruzou e Leandro, no seu primeiro lance, empurrou para a rede.
O jogo seguiu com o Grêmio forçando mas sem criatividade. Marquinhos começou a sobressair no jogo. Ativo, se deslocava buscando abrir espaços. Pofexô já tinha trocado Edilson e Pará de lado. 
Aos 32 minutos Elano bateu uma falta quase no ângulo mas o goleiro salvou. Aos 33 minutos Marco Antônio apareceu no jogo. Fazendo uma falta ridícula e perigosa próximo da área do Grêmio.
O tempo foi se escoando e o time não achava as soluções para empatar. Aos 45 minutos o terceiro gol fechou o caixão.
Era jogo para 3 pontos ou no mínimo 1. Os 10 minutos de sonolência e a indolência de todo o primeiro tempo custaram caro, muito caro. Foi um preço muito alto pago pelo time. Uma derrota para o Corinthians em São Paulo provavelmente estava na conta do campeonato. Uma derrota com uma atuação tão lamentável como a do primeiro tempo, certamente não.
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Como jogaram

Marcelo Grohe: Uma grande defesa que não serviu para nada por falha da zaga. Não teve culpa na derrota.
Edilson: Totalmente inoperante no ataque. E muito mal no segundo tempo.
Gilberto Silva: A zaga hoje foi um fiasco. Gilberto Silva é zagueiro.
Werley: Mesma avaliação do Gilberto Silva.
Pará: Tem que jogar na direita. Na esquerda não dá.
Fernando: Errou muitos passes. Rotina chata.
Souza: Foi escolhido para Cristo e saiu para entrar Marquinhos. Podia ter sido qualquer um.
Elano: Abaixo dos outros jogos.
Zé Roberto: Inventou de bater faltas e foi ridículo. No restante, apenas regular.
Kleber: Não fez nada.
André Lima: Não entrou em campo.
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Marquinhos (Souza): O melhor do time. O único que lutou e tentou ganhar o jogo. Inconformado com a derrota.
Leandro (Fernando): Um gol no primeiro lance e depois desapareceu.
Marco Antonio (André Lima): Podia aproveitar e ficar em São Paulo.

Pofexô: Não dá para dizer se foi vilão ou vítima. O único acerto foi colocar o Marquinhos no jogo.
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Juiz: Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Marcio Eustaquio S. Santiago e Rodrigo F. Henrique Correa: Inverteu faltas. O bandeirinha deu um impedimento ridículo. Mas a derrota não passa pela arbitragem.
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Não deixe de ler os motivos pelo qual o Arigatô dá até logo a todos nós aqui.