Eu falei:
- Fica quieto que vocês só não estão lá porque compraram o Payssandu.
Claro que ele negou veementemente.
Foi quando um senhor sentado ao lado e que prestava atenção na conversa, que em aeroporto pequeno fica todo mundo empilhado, virou e disse:
- Compraram sim. Eu sou dirigente do Payssandu e esta história todo mundo sabe lá.
Foi um silêncio constrangedor entre todos os que estavam ao redor.
Pois hoje, sabe-se lá porque motivo, o Correio do Povo publica com todas as letras o que todo mundo já sabia mas só falava à boca pequena.
O ex-presidente do time de Belém confirma que quatro jogadores teriam sido comprados.
Mas vocês pensam que esta parte da reportagem é a mais importante?
Ledo que não é Ivo engano.
Quase nas entrelinhas ele teria afirmado:
Tourinho revela detalhes de como tudo teria acontecido. Segundo ele, o assédio começou na quinta-feira que antecedeu a partida, quando os primeiros contatos de pessoas ligadas ao Inter ocorreram. No dia seguinte, prevendo que a oferta também chegaria aos jogadores, Tourinho procurou um contraveneno: uma premiação extra para vitória, não para derrota.Perceberam? Primeiro houve um assédio institucional. De clube para clube. Como não deu certo, teriam ido nos jogadores.
Portanto, houve muitas esquisitices que já impediram que caíssem: caso Sandro Hiroshi, jogo com Inter de Limeira suspenso quando estava 0 x 2 e rebaixava, aquele gol debaixo da trave que um jogador do Palmeiras isolou, etc.
Mas há uma única razão para que estas coisas tenham ocorrido: o timinho é tão pequeno e sem personalidade que o dia que caírem, e este dia vai chegar, não subirão mais. Provavelmente seguirão a trilha do Juventude.
E só para encerrar: o que está rolando entre a turma do cheira-rio e a turma do bispo para tirarem este fantasma pavoroso do armário hoje?