Mano Menezes e o ladrão de medalhas

Mano Menezes foi bem no Grêmio. Não tanto no primeiro ano quando contou com Galatto e Anderson para  conseguir subir.
Mas em 2006 e 2007 foi bem. Chegou à final da Libertadores em 2007.
Depois decidiu ir para o Curintia em busca de visibilidade e novos mercados. Lá foi muito bem a ponto de chegar na seleção.
Gosto do Mano. Neste mundo podre do futebol ele parece ser apenas um pouco mal cheiroso. Este mau cheiro vem por conta de algumas atitudes suspeitas.
Mano deu azar de cair nas mãos do ladrão de medalhinhas e de um outro mafioso paulista. Estes sim, totalmente sem escrúpulos e vergonha na cara.
Hoje descobriu o que é ser corno. Foi o último a saber da demissão.
Não torço para o Brasil, mas como ser humano me entristece ver alguém sofrer uma rasteira sem chance de defesa.
O Brasil está muito mal de lideranças e de governantes. Parece que o pré-requisito para chegar a uma posição no topo é ser ladrão. Nem que seja ladrão mequetrefe de medalhas de gurizinhos imberbes.
E o que é pior? O ladrão de medalhas fica. E aquele treinador para o qual ele fizer um sinal de chamamento com o dedo indicador, qualquer um deles, vai correndo para o colo. E nem vai se preocupar em esconder a carteira e o escapulário.
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Foi o Mano ser demitido e Dunguinha, a "convicção", passou a ser o plano B. Acho que Mano não vem. E Dunguinha vai assumir cheio de moral e feliz.