Hoje é dia de jogo. Bola rolando. Todos os gritos e xingamentos irão para o juiz e os bandeiras, que certamente serão ladrões tentando nos sacanear. Pelo menos por 90 minutos gremista não vai ofender gremista. A cada gol nosso todos pularão das cadeiras e sofás. A cada improvável gol deles Marcelo Grohe, ou Naldo, ou Pico ou todos juntos ouvirão impropérios, tenham culpa ou não.
Tudo isto é o que queremos e gostamos de verdade.
Cansados ou não. Jogando contra o Millionários e mais a altitude. Não interessa. Que venha a vitória.
Já no pós jogo não garanto nada...
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Zé Roberto fez domingo seu melhor jogo com a camisa do Grêmio. E chorou após o final emocionado pelo carinho da torcida.
Ontem o mulambento fofoqueiro provocou:
- Você só fica no Grêmio se Luxemburgo também permanecer?
E ele respondeu:
- Não tem nada a ver com isso, quero deixar muito claro isso. Até porque Luxemburgo é só mais um dos muitos profissionais que já me treinaram. O positivo com ele é que, quando trabalhamos juntos, sempre fomos campeões, no Santos, Seleção Brasileira e agora aqui, onde atingimos o objetivo de chegar à Libertadores.
Isto se chama caráter e profissionalismo.
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Durou pouco o amor do Abelão pelo timinho. Só o tempo de pesar todos os prós e 5 % dos contras que teria se abraçasse o "seu amor". Parece que no timinho não tem amor de pica. Nada fica.
Por outro lado descubro que o Uruguay está nadando em dinheiro. E que o gosto dos hermanos anda para lá de duvidoso. Pois uma empresa de TV a cabo vai pagar para o torcedor que fizer a melhor frase vir assistir ao jogo D'el Bonecón e depois jantará com ele. A frase será escolhida pelo próprio.
Desconfio que sei quem ganhará o "prêmio".
A propósito, parece que não há uma campanha fratricida para eleição do conselho do time do aterro. Aliás, parece que nem eleição haverá. Nem uma linha sobre a guerra de foice que transcorre por baixo dos panos.
Como diria o Lulu Santos: "assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade."