Para alguns, no qual eu me incluo, o cone! Aquele jogador que espera a bola bater nele para entrar em gol. Alguém de quem não podemos esperar muita coisa que não seja um lance oportuno. Dali nada de genial aparecerá. Dali podem surgir erros quando tudo é fácil. E, dali, pode aparecer um gol salvador num jogo de gauchão que pouca gente está se importando!
Para outros, o símbolo da raça, da insistência da vontade. André se posiciona como o atirador de elite, pronto para resolver toda a questão com um único tiro, certeiro, cruel, matador! Estes o ovacionam, o chamam pelo apelido que ele mesmo se colocou. Para estes ele é o Guerreiro Imortal. O homem que vibra de alma e coração em cada gol marcado. O homem que bate no peito e mostra o quão foda é!
Para alguns, marqueteiro. Faz o gol e vem querer fazer média com a torcida! Inventa comemorações. Comporta-se, quase, como um histrião de circo. Quer aparecer mais que tudo e que todos. Quer ser, mesmo que seja por sua comicidade, o dono do espetáculo! A bolachinha mais recheada do pacote!
Para outros, o símbolo da raça gremista. O herói abnegado. Aquele que recusou todas as propostas para ficar no Grêmio porque é tricolor imortal. Se identificou com a torcida. Vibra por entender que o Grêmio é sua paixão. Acende os ânimos porque não admite ver o Grêmio perder. Um jogador que deixa sua alma em campo em prol do Grêmio! Joga pelo e para o grupo, um Guerreiro Imortal!
Na minha singela, e talvez pragmática visão, um jogador esforçado que tenta fazer o que pode dentro de suas limitações. Um marqueteiro nato que sabe mexer com os brios da torcida. Um excelente reserva para os últimos vinte minutos, como foi contra a Ponte (o qual lhe sou grato)!
Nada mais que isso!
Concorda, discorda, aguardo seus comentários.
João Hernández - Pai, blogueiro e ministrador dos remédios do Seu algoz!